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A Fomento Paraná nega a inadimplência do Atlético, mas cobrou formalmente da CAP S/A o pagamento integral dos juros do financiamento do BNDES para a conclusão da Arena. O Tribunal de Contas do Paraná (TCE-PR) tem em mãos dois ofícios enviados a Mario Celso Petraglia, presidente do clube e da gestora da obra, cobrando R$ 504 mil da segunda parcela dos juros – o Atlético pagou um terço desta prestação.

Os documentos são de 11 de julho (uma notificação extrajudicial) e 15 de agosto (um comunicado de que o caso seria repassado ao jurídico da Fomento). Ambos respaldaram a decisão do TCE de determinar a suspensão do repasse do BNDES para a obra até que o Atlético pague o R$ 1,7 milhão pendente em juros.

O bloqueio foi anunciado na quarta-feira, durante apresentação do relatório das obras da Copa em Curitiba. No mesmo dia, a Fomento alegou que o pagamento de juros segue a lógica do acordo tripartite para o custeio da obra: divisão em iguais entre clube, prefeitura e governo do estado. Como o estado repassa sua parte para a prefeitura, a dívida seria do município com a Fomento.

O secretário municipal de Copa, Reginaldo Cordeiro, disse entender a lógica da divisão em três da conta. Porém, disse que seguirá o que determina o TCE.

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