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Apesar do clima de rusga permanente, as divergências entre o go­­verno da presidente Dilma Rous­­seff e o comando da Fifa, por causa da Lei Geral da Copa, estão praticamente solucionadas.

A questão da meia-entrada para jovens e idosos já é considerada um "ponto colateral e superado". Uma autoridade do governo, que acompanha as negociações, disse à reportagem que há um único ponto ainda tratado "como fio desencapado": a proteção explícita e segura dos direitos de transmissão e dos produtos li­­cen­­ciados e negociados durante a Copa, as grandes fontes de receita da Fifa.

É isso, por achar que o Brasil é uma "potência da pirataria", que faz o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, desembarcar na próxima segunda-feira no país.

Valcke vem negociar a ga­­rantia de que a Lei terá uma re­­dação que mantenha sob controle total da entidade a exploração comercial do evento e os credenciamentos. Na avaliação do governo, "tudo pode ser re­­solvido".

O resumo oficial do entendimento é este: a meia-entrada para idoso, acima de 60 anos, está resolvida porque Dilma disse a Valcke que não revogará uma lei federal, o Estatuto do Idoso. A meia-entrada para ou­­tros torcedores não é tratada como um cavalo de batalha por­­que: 1) a segmentação dos preços dos ingressos cria um valor e uma cota popular; 2) o governo quer segurar a tramitação do Estatuto da Juventude, que prevê meia-entrada para cidadãos entre 15 e 29 anos.

Já a venda de bebidas alcoólicas nos estádios será aceita pe­­lo governo durante o Mundial.

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