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O Ministério Público Federal entrou com ação na Justiça para que a Fifa pague os custos para transmitir os jogos da Copa do Mundo de 2014 e livre o governo destas despesas, estimadas em R$ 130 milhões. A ação pede também que a Fifa devolva R$ 34 milhões pagos pelo governo na Copa das Confederações, realizada em junho.

Como o jornal Folha de S.Paulo revelou no início do mês, a Fifa já é alvo de uma ação de R$ 1 bilhão para que a entidade - e não as sedes - banque as estruturas temporárias.

Nos dois casos, a justificativa dos procuradores é a mesma: ausência de finalidade pública, já que o serviço atende a interesse exclusivamente privado da Fifa.

Na ação sobre os custos das transmissões, a procuradoria afirma que o próprio governo defendia, em 2011, o entendimento de que não seria responsabilidade das sedes arcar com os custos dos serviços de telecomunicações para a Copa. Mas, segundo os procuradores, "acabou cedendo às pressões e imposições da Federação".

Outro lado

A Fifa ainda não se pronunciou sobre a ação. No caso do processo de R$ 1 bilhão, a entidade defende a necessidade das estruturas.

"Nenhum estádio pode receber um evento de porte mundial sem adaptações. O grande número de jornalistas, voluntários e espectadores demanda a implantação de uma estrutura especial, que dê segurança e conforto", diz o COL (Comitê Organizador Local).

O COL afirma que as estruturas temporárias são mais baratas do que adaptações definitivas. Diz ainda que discutirá com as sedes para reduzir valores. E citou o acordo que fez com as sedes. "Estamos certos de que fizeram pensando não apenas no legado material, mas também e especialmente no legado de imagem."

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