Noel Valladares, goleiro de Honduras, tenta defender o chute de Benzema. Lance resultou em gol para a França| Foto: Reuters

O técnico da seleção francesa de futebol, Didier Deschamps, elogiou nesta segunda-feira (16) o uso da tecnologia que validou o segundo gol da vitória por 3 a 0 contra Honduras neste domingo (15), em Porto Alegre (RS).

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Foi a primeira vez em uma Copa do Mundo que um sistema eletrônico foi usado para saber se a bola ultrapassou a linha do gol. Um mecanismo guardado com o juiz informa se a bola ultrapassou a linha.

A tecnologia é composta por um conjunto de 14 câmeras posicionadas ao redor do gramado do estádio, sete delas direcionadas para cada uma das traves. O conjunto é, segundo o fabricante, 30 vezes mais potente do que a visão humana.

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De acordo com Deschamps, as imagens gravadas pelo equipamento mostraram "claramente" que a bola havia entrado. "Mas também me coloco no lugar deles (dos adversários), é uma situação muito difícil", disse Deschamps.

Honduras perdia por um 1 a 0, quando o atacante Karim Benzema completou um cruzamento da direita, a bola bateu na trave, nas costas do goleiro hondurenho e ultrapassou a linha do gol, conforme a detectou a tecnologia.

O árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci validou o gol. Mesmo com o auxílio tecnológico, os hondurenhos reclamaram da decisão do juiz."A tecnologia está aí exatamente para isso, para ajudar. Ela não se engana", disse o treinador francês.Benzema, que marcou dois gols na partida deste domingo, participa de um entrevista coletiva às 14h15 desta segunda-feira em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo). O atacante Antoine Griezmann também dará entrevista.HINONeste domingo, os hinos de França e Honduras não foram tocados antes do início do jogo. Os jogadores se perfilaram no campo, antes da partida, como ocorre tradicionalmente nos torneios organizados pela Fifa, esperaram, mas o áudio não foi reproduzido.A Fifa não explicou o motivo dos hinos não terem sido reproduzidos.No entanto, para Deschamps, não houve nenhum prejuízo para a equipe."Cerca de 2.500 torcedores franceses estavam no estádio e cantaram por conta própria o hino. Achei muito positiva a atitude, muito bonita. Nós escutamos um pouco, mas mesmo sem o hino não houve reflexo no jogo", disse Deschamps.

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