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Petraglia explicou o atraso nas obras da Arena da Baixada após a confirmação do estádio na Copa | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Petraglia explicou o atraso nas obras da Arena da Baixada após a confirmação do estádio na Copa| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

O presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, admitiu na tarde desta terça-feira (18) que o clube não avaliou corretamente o custo da reforma da Arena da Baixada para ser adaptada aos padrões da Fifa. O anúncio foi feito no Congresso Técnico das Seleções em Florianópolis, logo após o secretário-geral da entidade Jérôme Valcke, confirmar a manutenção da cidade na Copa do Mundo.

Confira imagens da vistoria da Fifa na Arena da Baixada

"Lamentavelmente as exigências da Fifa não foram bem-avaliadas inicialmente por nós. Imaginávamos que com menos recursos poderíamos cumprir essas exigências", lamentou Petraglia, após chegar atrasado ao evento em Santa Catarina, junto com o secretário municipal para a Copa, Reginaldo Cordeiro, e o coordenador para assuntos do Mundial do governo estadual, Mario Celso Cunha.

O orçamento inicial para adequar o estádio era de R$ 135 milhões em 2011, valor que saltou para R$ 330 milhões, um aumento de 144%. O principal motivos para esse incremento, argumenta o dirigente rubro-negro, foi a mudança no caderno de encargos da Fifa a partir das Copas de 2006 e 2010.

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Considerado o estádio mais moderno do país em 2009, quando Curitiba foi confirmada como sede da Copa, o Atlético percebeu que para sediar um Mundial o avanço teria de ser muito grande. "As exigências eram infinitamente maiores, com toda a razão, em busca de buscar tecnologia de ponta, o que tem melhor no mercado", continuou Petraglia.

Agradecimentos

Os representantes paranaenses que estiveram em Florianópolis agradeceram a Fifa pelo voto de confiança ao confirmar Curitiba como sede. "Enfrentamos um momento de crise e agradeço à Fifa e ao COL pelo alerta. Isso mostrou unidade entre o Clube Atlético Paranaense com os técnicos do município e do Estado. O Jérôme Valcke (secretário-geral da Fifa) puxou a nossa orelha. Valeu para que pudéssemos acordar", afirmou Reginaldo Cordeiro, representante do município.

Desde que a Fifa deu um ultimato em janeiro, o gramado foi implantado, 15 mil cadeiras foram instaladas, a cobertura foi praticamente concluída e já estão sendo feitas obras no entorno no estádio.

O dinheiro para isso está sendo passado pela Fomento Paraná, do governo do Estado, enquanto não sai o financiamento de R$ 65 milhões do BNDES. A expectativa é que a obra chegue a 1.500 operários nos próximos dias, contra 980 trabalhadores que estavam no canteiro de obras antes da crise.

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