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A polícia civil do Rio vai indiciar o gerente do Copacabana Palace, um segurança do hotel e o advogado de Raymond Whelan, Fernando Fernandes, por suposto favorecimento pessoal na fuga do CEO da Match pela porta de serviço, na quinta. O executivo, que continua foragido, não teria fugido do Rio, segundo seu advogado A desembargadora Flavia Romano de Resende negou pedido de habeas corpus apresentado pelos defensores do CEO da Match.

Policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira) já instauraram procedimento para indiciar os três e agora colhem depoimentos e imagens. Advogados da equipe de Fernandes receberam na sala da juíza Joana Cortes a notícia do novo mandado de prisão contra Whelan às 15h25; saíram apressados ao telefone e, às 15h43, o CEO da Match foi flagrado pelas câmeras do Copacabana Palace deixando o hotel pela porta de serviço acompanhado de seu principal advogado. A polícia chegou sete minutos depois.

Em nota, Fernandes afirmou que Whelan não sabia da ordem de prisão quando "saiu" do hotel e que o CEO da Match "não está fugindo do Rio de Janeiro, nem do território nacional"; "está aguardando as decisões judiciais às quais virá a se submeter". O advogado afirma que assim que tomou conhecimento de abertura de inquérito contra ele, comunicou o fato à Comissão Nacional de Defesa do Direito de Defesa, da qual faz parte. O defensor reforçou que considera o novo pedido de prisão de seu cliente "ilegal, já que a liminar que soltou Whelan na terça-feira não foi revogada".

"O problema é a conduta do advogado na medida em que ele dá fuga ao seu cliente", criticou o chefe da Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Veloso.

O Copacabana Palace informou que não vai se pronunciar sobre o caso. A reportagem acompanhou a operação e pôde presenciar como a gerência do hotel tentava impedir a presença da imprensa, proibia fotos e mudava sua versão sobre o que tinha acontecido até para a polícia. Num primeiro momento, o hotel não informou aos policiais que Whelan havia fugido.

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