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Incluída no pacote para a conclusão da Arena, a desapropriação de 11 lotes nas cercanias do estádio segue em ritmo lento. Após um longo período sem informação, os proprietários foram chamados à Prefeitura no último dia 28 para uma reunião, e deixaram o encontro insatisfeitos, sabendo apenas que "de dezembro não passa".

"Não nos foi explicado nada. E o contato anterior tinha acontecido em 2007, quando o Atlético nos fez uma proposta. Depois, nada mais. Agora com a obra começando fica bem mais complicado, por causa dos transtornos", declarou um dono de imóvel na Rua Buenos Aires, que preferiu não se identificar.

Luiz de Carvalho, secretário municipal para Assuntos da Copa, tem percepção bem diferente. "É um processo burocrático que tem um período de maturação, está em andamento, os proprietários foram comunicados. Não queremos que nenhum morador saia se sentindo prejudicado. Eles estão bem receptivos", disse.

E, mesmo com a construção iniciando com os moradores ainda no local, Carvalho afirma que está tudo em ordem: "Não há atraso. Estamos dentro do cronograma".

O momento atual é de avaliação dos terrenos. Tarefa que está a cargo da Secretaria de Administra­­ção e da Procuradoria-Geral de Curitiba. Para os moradores foi dito somente que será pago um "valor de mercado".

Para adequar a Arena à competição, respeitando as exigências da Fifa e normas arquitetônicas, se­­rão desapropriados 4.565 m² por parte do poder municipal. Pa­­ra tanto, é preciso que seja publicado um decreto em Diário Oficial assinado pelo prefeito Luciano Ducci.

Há ainda um problema legal. Isso porque 2 mil m² serão utilizados para a ampliação física da Are­­na – ou seja, uma parte do es­­tá­­dio, que é privado, será construída so­­bre um terreno público.

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