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O secretário municipal da Copa quer ver de perto o andamento da fabricação das estruturas metálicas para a cobertura da Arena da Baixada. Reginaldo Cordeiro espera para hoje a tarde a confirmação de quando poderá ir à fábrica da Brafer, empresa contratada pela CAP/SA para realizar o serviço. A ideia é fazer a visita ainda nesta semana, "com olhar de secretário e de engenheiro".

Cordeiro considera a montagem das estruturas metálicas fundamental para que a obra deslanche. A partir do momento em que houver a instalação, ele projeta um salto no percentual de conclusão (55,82% segundo a última atualização, em janeiro), além de dar um aspecto visual melhor ao trabalho de remodelagem do estádio.

"Olhando [a obra] hoje, parece que não termina. Mas à medida que as estruturas metálicas forem liberadas e sejam colocadas as torres, você terá um visual melhor", afirmou Cordeiro, em entrevista ao programa Conversa com a Fonte, da ÓTV.

Segundo o secretário, que também é engenheiro civil, a instalação da cobertura – que posteriormente receberá um teto retrátil – permitirá a realização de outras partes da obra, que podem ser prejudicadas mais diretamente pelo clima, como o gramado e a instação das cadeiras. "A hora que liberar [as estruturas metálicas] haverá condições de trabalhar em cima do gramado, que será uma mescla de uma leiva natural com grama sintética. Embaixo desse tapete haverá um sistema de aquecimento em virtude do nosso clima", informou.

Dos R$ 183 milhões orçados para a obra, cerca de R$ 20 milhões são referentes a um contrato com a Brafer para fornecimento de estruturas metálicas. Dinheiro que virá, parcialmente, da comercialização de potencial construtivo (crédito virtual concedido pela prefeitura para se construir imóveis de tamanho acima do estabelecido pela legislação municipal).

Em abril, a prefeitura emitirá R$ 30 milhões em potencial construtivo da Arena. Apesar de admitir preocupação com a queda em 31% da comercialização do crédito virtual, ano passado, Cordeiro diz acreditar que atleticanos possam comprar em massa os papéis que quitarão o financiamento do estádio. "Tenho certeza de que os empreendedores, principalmente os atleticanos, ajudarão a Arena da Bai­­xada comprando esse potencial", disse, para depois explicar a aposta em investidores rubro-negros. "O legado ficará para a cidade, mas a proprie­dade é privada. Passou a Copa, o estádio fica com a entidade Atlético. O interesse de quitar a dívida é do Atlético."

A prefeitura de Curitiba tem 13 anos para vender o potencial construtivo referente à Baixada.

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