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Islam Slimani, do Sporting de Portugal, é peça-chave da seleção argelina | Louafi Larbi/ Reuters
Islam Slimani, do Sporting de Portugal, é peça-chave da seleção argelina| Foto: Louafi Larbi/ Reuters

A Argélia ostenta um recorde peculiar na Copa do Mundo no Brasil. Dos 960 jogadores pré-convocados pelas 32 seleções, 106 (11,1%) são naturalizados e poderão até enfrentar seus países de origem. E o time com mais "estrangeiros" é o argelino: 21 franceses apareceram na pré-lista do técnico Vahid Halilhodzic. Há a chance de apenas dois argelinos restarem na lista final.

Veja os destaques da Argélia

Um contraponto a Brasil, Rússia, Colômbia, Honduras e Coreia do Sul, únicos países sem atletas "importados". Ex-colônia francesa, a Argélia repete em 2014 a situação da Copa da África do Sul, quando 17 franceses compunham a delegação.

Na lista atual, apenas sete não são naturalizados. Caminho alternativo dos jogadores medianos, já que os melhores atletas franceses persistem na briga por uma vaga entre os Les Bleus.

E o grande ícone é também um carrasco brasileiro. Filho de argelinos, Zinedine Zidane chegou a ser sondados pela Argélia, mas se tornou um dos maiores ídolos da seleção francesa e o principal responsável por deixar o título em casa na Copa da França, aquela marcada pelo piripaque do Ronaldo, em 1998. Também deu um show incrível ao despachar a se­­leção canarinho em 2006.

A Argélia vem para o Brasil disputar a sua segunda Copa consecutiva. Em outras três participações, nem sequer passou da primeira fase. Um desafio, novamente, difícil de ser superado.

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