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A menos de duas semanas para o início da Copa do Mundo, muito trabalho ainda precisa ser feito. Com os atrasos nas obras em diversas arenas e nas cidades que sediarão a competição, a ordem é não descansar um minuto sequer até a abertura, dia 12 de junho, com o jogo entre Brasil e Croácia, no Itaquerão, em São Paulo. Pelo menos foi o que garantiu o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, nesta sexta-feira.

"Ao longo dos últimos dias, tive a oportunidade de ver de perto os preparativos das 12 cidades-sede para a 20.ª edição do maior torneio do futebol. No geral, estamos chegando lá e as equipes em cada local estão ocupadas dando os toques finais. Como disse tantas vezes, organizar uma Copa do Mundo da Fifa é um esforço coletivo e não teremos um momento sequer para relaxar até que os jogos inaugurais sejam disputados em todas as 12 cidades", comentou, em sua coluna semanal no site da Fifa.

Às pressas, o último evento-teste a ser realizado para a Copa do Mundo acontecerá neste domingo. Em São Paulo, o Corinthians receberá o Botafogo, em jogo que precisou ter o mando alterado no Campeonato Brasileiro justamente para que o Itaquerão fosse testado mais uma vez antes do Mundial. Ainda assim, o estádio não terá sua capacidade total liberada. A situação exige atenção redobrada da Fifa.

"No domingo, o último teste será realizado na Arena de São Paulo, com o jogo entre Corinthians e Botafogo, momento em que teremos condições de avaliar todos os aspectos e então fazer os ajustes finais para garantir que tudo esteja perfeito para a cerimônia de abertura e o jogo inaugural em 12 de junho. Não assistirei ao jogo-teste; deixarei isso para nossos especialistas operacionais - eles sabem melhor como avaliar e o que precisa ser ajustado", apontou Valcke.

Tudo isso para garantir que tudo corra bem na Copa que, segundo o próprio dirigente, oferecerá "tantos encontros de alto nível". "Isso põe ainda mais pressão em todos nós e particularmente em nossas equipes em cada sede, já que todas elas - desculpem-me se sou repetitivo - têm de estar perfeitas", afirmou. "Para os 736 jogadores, isso representa o objetivo máximo: poder disputar a Copa do Mundo representando suas seleções e jogando com orgulho por seus países. Para muitos, será uma experiência única. Eles merecem as melhores condições e uma calorosa recepção do país-sede."

Valcke está no Brasil e tem visitado cada uma das sedes para garantir que tudo esteja pronto para o Mundial. Mesmo com os percalços, os atrasos e as falhas estruturais ao longo do processo, o dirigente dessa vez preferiu não fazer grandes cobranças às autoridades brasileiras. Pelo contrário, exaltou o ambiente criado pelo povo e previu uma grande competição.

"Durante a viagem, tive a chance de dar uma olhada no crescente entusiasmo com a Copa do Mundo e nas ruas que começam a ser decoradas como manda a tradição - e isso é muito bom de ver", apontou. "Não resta dúvida de que a febre da Copa do Mundo está começando a pegar nos brasileiros e nos milhões de torcedores por todo o mundo. A Copa do Mundo está aqui. O mundo está pronto para viver o Brasil."

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