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Técnico Jorge Luis Pinto estudou Educação Física na USP | Dennis Sabangan/ EFE
Técnico Jorge Luis Pinto estudou Educação Física na USP| Foto: Dennis Sabangan/ EFE

O voo de volta dos jogadores da Costa Rica ao país de origem estava marcado para a próxima sexta-feira. A federação teve de mudar os planos e prorrogar a estada no Brasil. Tudo por causa das duas vitórias nos dois primeiros jogos no chamado Grupo da Morte, garantiram os latino-americanos com antecedência nas oitavas de final. Hoje, às 13 h, no Mineirão, a equipe encara a já eliminada Inglaterra para assegurar o primeiro lugar.

Confira as escalações de Costa Rica e Inglaterra

Os ingleses serão "apenas" mais um campeão mundial no caminho costarriquenho. Os Ticos já superaram o bicampeão Uruguai por 3 a 1 na estreia e os tetracampeões italianos por 1 a 0. O currículo dos oponentes não intimidou. O time, candidato a ser um "saco de pancadas", tornou-se a grande sensação desta Copa.

Diante dos inventores do futebol, a favorita – acreditem – é a Costa Rica. O nível de confiança está nas alturas. Visando a fase mata-mata, alguns titulares serão poupados. Uma nova realidade para os jogadores que garantem não estar satisfeitos.

"Conseguimos algo importante para nós e para o país, mas queremos seguir vencendo e fazendo história", disse o zagueiro Roy Miller, que deve ganhar uma oportunidade.

A equipe tem um toque verde-amarelo no meio de campo. Um dos líderes do elenco, o volante Celso Borges é filho do técnico Alexandre Guimarães, brasileiro naturalizado costarriquenho. O pai dele defendeu os Ticos no Mundial de 1990, quando o país também alcançou as oitavas de final, e treinou a seleção nas Copas de 2002 e 2006.

O técnico Jorge Luis Pinto, porém, é o que está mais à vontade no Brasil. Na década de 70, ele estudou Educação Física na Universidade de São Paulo (USP) e admite ter se tornado corintiano. Ele estava no Morumbi na conquista do paulista de 1977 que encerrou um jejum de 23 anos do Timão.

"Só tenho recordações boas do país. Assisti a algumas Copas com a camisa do Brasil, torcendo mesmo. Então é um sonho, uma recompensa poder competir aqui", destacou.

A surpreendente campanha também aumentou o otimismo vindo das arquibancadas. "Seremos primeiro no grupo e vamos chegar às quartas de final. Talvez até um pouco além", diz Carlos Mora, de 30 anos, um dos torcedores que vai acompanhar os Ticos em Belo Horizonte. E quem é capaz de duvidar?

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