A designer mineira, Luisa Cardoso, lançou uma versão vermelha e de esquerda da camisa da seleção brasileira para quem se incomoda com o uso da ‘amarelinha’ em manifestações políticas.
Segundo publicação da designer em sua conta no Facebook, a peça é para aqueles que têm medo de serem “confundidos com pato paneleiro”.
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Além da cor vermelha, que representa a esquerda no espectro da política, a camisa da seleção tem no lugar da Nike o símbolo da foice e do martelo, que representa a classe trabalhadora e foi incorporado à bandeira da União Soviética.
Além disso, a camisa no lugar do símbolo da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) o escudo da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD), que precedeu a CBF. A peça custa R$ 40 (R$ 45 com opção de personalização do nome).
Em entrevista ao UOL, a designer explicou a ideia: “Minha ideia era juntar vinte pessoas e mandar fazer só uma leva. Quando postei no Facebook, achei que ia ser linchada, mas tomou uma proporção que a gente não tinha ideia. Eu sou de esquerda e como a camiseta da seleção virou um símbolo da direita, a gente quis oferecer uma opção crítica”, afirmou Luisa.
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