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Messi durante o jogo  entre Argentina x Islândia. | MLADEN ANTONOV/AFP
Messi durante o jogo entre Argentina x Islândia.| Foto: MLADEN ANTONOV/AFP

No dia 16 de junho em que completou exatos 12 anos da estreia em Copa do Mundo, Lionel Messi , um dos maiores jogadores da história do futebol, deixou o campo como vilão da Argentina . Desperdiçou um pênalti no empate com a Islândia, por 1 a 1, no Estádio Spartak, em Moscou, neste sábado (16).

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Messi tentou, mas foi apenas discreto. Cobrou mal a penalidade, barrada pelo goleiro Halldorsson, aos 18 minutos da etapa final. E não escondeu a irritação ao término do duelo. Ao apito do polonês Syzymon Marciniak, despachou a bola para longe. Grosseria que não é do feitio do gênio argentino.

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Foram ao todo 11 arremates do camisa 10 ao gol islandês, entre chutes com a bola rolando e cobranças de falta. Três foram parar no alvo. Messi ainda sofreu três infrações e cometeu outra. Pelo lado direito da intermediária ofensiva, acabou engolido no “congestionamento” provocado pelo adversário.

Um cenário bem diferente do vivenciado há 12 anos. Naquela oportunidade, com 18 anos a revelação do Barcelona deixou o banco de reservas para marcar um gol e dar uma assistência na goleada em cima da Sérvia e Montenegro. Tudo isso em apenas 15 minutos.

Para piorar, Messi viu o seu concorrente no posto de jogador mais valioso do planeta, Cristiano Ronaldo, fazer uma estreia de gala. O português marcou os três gols de sua seleção contra a Espanha, uma potência. E na comemoração de um dos tentos, teria provocado Messi. Os dois têm cinco prêmios de melhor do mundo.

O empate pelo grupo D, que conta ainda com Croácia e Nigéria, representou ainda o início de nova saga de Messi, multicampeão e premiado pelo Barcelona, em busca da consagração definitiva por seu país. O jogador é amado pelos conterrâneos, sua imagem estava em inúmeros trapos na cancha russa, para usar termos argentinos.

Mas, “hay que salir campeón”, como cantam os hermanos. E Maradona deu a taça à Argentina em 86, no México. O que explica, entre outros motivos, porque a torcida alviceleste explodiu ao avistar ”Diegooo, Diegooo” nas tribunas na Rússia antes do confronto.

“Lio é o melhor do mundo, continua sendo. Jogador indiscutível e querido por todos. Mas não há dúvida que ganhar o Mundial é importante. Ele quer muito, e nós também. Acredito que pode ser dessa vez” diz Nicolás Viegas, estudante de 27 anos que veio à Rússia para o torneio.

No último Mundial, Messi acabou com o vice-campeonato. Sucumbiu com a Argentina na decisão, diante da Alemanha, revés por 1 a 0, no Maracanã. Antes da estreia na Rússia, foram 15 jogos e cinco gols em 1264 minutos, contando Alemanha (2006), África do Sul (2010) e Brasil (2014).

Na entrevista que concedeu antes do jogo com a Islândia, o técnico argentino Jorge Sampaoli exaltou o atleta, reforçou como a equipe deve girar em torno de Messi e a importância de o craque estar confortável. “Messi ficou numa situação muito desconfortável porque a Islândia jogou muito defensivamente. Ele não conseguiu achar os espaços que precisa. Mas eu ainda acredito em nosso time e nós sabemos que temos todas as ferramentas para termos sucesso”, comentou Sampaoli.Diante de uma estreia ruim, a Argentina terá que cuidar ainda mais do seu camisa 10.

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