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São Paulo – Corinthians e Palmeiras mostraram, ontem, no Morumbi, que não é por acaso que chegaram à reta final do Campeonato Brasileiro mais preocupados em escapar do rebaixamento do que em lutar por objetivos mais nobres – e mais de acordo com o peso de suas camisas. Num festival de horrores, o Corinthians foi menos ruim e venceu por 1 a 0, gol de Marcelo Mattos – a cota justa para o baixo poder de fogo de seu ataque –, chegando aos 38 pontos e deixando o rival com 37. Foi o primeiro clássico ganho em 2006.

A situação delicada dos dois times na tabela carregou o clássico de tensão. Bola queimando no pé dos jogadores, muitas trombadas e chutões. E, para piorar, o gramado do Morumbi estava muito ruim.

A primeira etapa foi do Corinthians. Mesmo contra um adversário que tinha três volantes para tentar proteger os zagueiros, o time de Leão conseguia encontrar espaços.

O Palmeiras? Nada. Valdivia não funcionava na criação; Edmundo estava bem marcado por Paulo Almeida; e os laterais não chegaram ao fundo.

Começou o segundo tempo e o que era ruim ficou pior. Ninguém acertava uma jogada. Aos 31 minutos, veio o gol salvador, numa cabeçada de Marcelo Mattos após escanteio.

O golpe mostrou que o Palmeiras não é só ruim de bola. De cabeça também. O time entrou em pânico e não passou nem perto de algo minimamente parecido com tocar a bola de forma organizada.

Quando o árbitro encerrou o jogo, o Corinthians encheu-se de confiança. E o Palmeiras já vê que a Série B fica logo ali.

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