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A parceria entre o Corinthians e a MSI completa dois anos nesta sexta-feira cercada de polêmica e de dúvidas. Investigada pelo Ministério Público Federal, a parceria segue em crise devido ao atrito entre os seus maiores nomes, o presidente corintiano, Alberto Dualib, e o presidente da empresa, Kia Joorabchian.

Afastado do Brasil desde a morte do seu pai no meio do ano, o iraniano vê o maior mandatário do clube quebrar cláusulas do contrato, impor sua vontade (como na contratação de Emerson Leão) e tentar retomar o controle do futebol, cedido ao fundo de investimentos.

Por outro lado, Joorabchian aproveita a dependência financeira do clube para manter sua força, embora a diretoria corintiana anuncie que o empresário Renato Duprat está fazendo contato direto com os investidores. Ao mesmo tempo, o iraniano acerta uma aproximação com o Flamengo.

- O Duprat foi indicado para fazer estudos sobre os investimentos para a próxima temporada – afirma o diretor de futebol do clube, Edvar Simões.

O contrato de parceria tem a duração de dez anos, mas ninguém no Parque São Jorge acredita que ele será cumprido até o final. Muitos até torcem para que o rompimento seja imeditado.

- Está muito pior do que eu esperava. É uma tragédia – afirma o ex-vice-presidente Antônio Roque Citadini, que articula uma chapa de oposição nas próximas eleições para o conselho, marcadas para dezembro.

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