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A classificação para as quartas-de-final da Copa Sul-Americana nem era o primeiro objetivo do Corinthians na partida desta quarta-feira, contra o Lanús, na Argentina. O Timão, que estava em jejum havia cinco jogos, queria mesmo era uma boa atuação para ganhar confiança para o jogo do próximo domingo, contra o Flamengo, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.

Logo com um minuto de jogo, Nadson aproveitou cruzamento de César e, de cabeça, abriu o placar. Era tudo que os corintianos sonhavam, já que até um empate em 1 a 1 daria a classificação ao Timão. Mas o sonho virou pesadelo. O Corinthians foi derrotado por 4 a 2 e a primeira crise da Era Leão ganhou novos ingredientes.

Virada relâmpago

Quem saiu da frente da TV aos 14 minutos do primeiro tempo para fazer uma pipoca, por exemplo, teve uma supresa ao voltar para a poltrona três minutos depois. Aos 15, com Romero, que estava impedido por 16 centímetros, e aos 16, com Velásquez, o Lanús virou a partida.

Emerson Leão, que voltou ao estádio onde foi agredido na final da Copa Conmebol de 97, estava protegido por 12 policiais e alguns seguranças do clube. Mas ele não poderia imaginar que o "inimigo" estava em campo, com a camisa 19 do próprio Corinthians.

Carlos Alberto não gostou de uma reclamação do treinador e respondeu com gestos ofensivos. O troco de Leão foi uma substituição. Carlos Alberto deixou o campo para a entrada de Renato aos 32 minutos, mas não perdeu a chance de discutir novamente com o treinador. O meia só foi acalmado pelos companheiros de equipe e pelo médico Fábio Novi.

Para piorar, aos 35 minutos, Aguirre fez o terceiro gol da equipe argentina. Se o Timão tinha tomado apenas seis gols nos 13 primeiros jogos com Leão, tomava o seu nono gol apenas nas três últimas partidas.

No intervalo, entre as quatro paredes do vestiário, Leão deu uma sacudida no time (já em Carlos Alberto...). No segundo tempo, o Timão foi outro, mas logo nos primeiros minutos os corintianos viram uma novela tão popular quanto a do atacante Nilmar, a novela dos gols perdidos. Rafael Moura, claro, era o personagem principal.

Se os atacantes e meias não faziam, coube ao zagueiro Marinho dar um fio de esperança ao Timão. Aos dez minutos, ele desviou de cabeça uma cobrança de falta de Roger e fez o segundo gol da equipe.

Mas a esperança corintiana acabou quando o raçudo Magrão tentou mostrar uma técnica que não tem. Aos 28 minutos, o volante levantou a bola para dar um chutão para a frente, mas pegou mal na pelota, perdeu a disputa com Archubi, e o argentino ficou livre para chutar na saída de Marcelo e fazer o quarto gol, o décimo sofrido pelo Timão nos últimos três jogos.

O Lanús agora enfrenta o Pachuca, do México, nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Já o Corinthians mergulha em mais uma crise na temporada.

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