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Num jogo de cinco gols, quem ganhou elogios no Coritiba foi um zagueiro. Na sua estréia com a camisa alviverde, Leandro transformou-se no rei do desarme. Justamente a qualidade apontada pelo técnico Paulo Bonamigo como segredo do expressivo placar de 5 a 1 sobre o Vila Nova, na sexta-feira.

Substituto de Henrique, um dos jogadores mais regulares do time e vetado por causa de uma meningite, o ex-defensor da Adap ganhou a vaga às vésperas do jogo. E não decepcionou. Dos 97 desarmes da equipe, ele foi responsável por 29. "Nós consideramos 25 um número ótimo, por isso a marca dele foi excepcional", avaliou o auxiliar técnico Alciney Miranda, responsável pelas estatísticas do Coxa.

"É um momento muito especial para mim. Minha filha completou dois meses essa semana, eu ganhei uma vaga no time, consegui fazer uma boa partida e o Coritiba se recuperou de um momento tenso", comemorou o jogador.

Ultrapassar a marca de 90 bolas roubadas é sinônimo de vitória no Coritiba. "Foi assim contra o São Raimundo (2 a 1) e o América, também por 5 a 1. Cada desarme pode representar uma nova chance de contra-ataque", explica o auxiliar.

Para Bonamigo, o número expressivo representa humildade tática. Antes adepto de um estilo que deixava o oponente jogar, o Coxa da última rodada se dedicou a bloquear o oponente e ganhou segurança e posse de bola. "Nossa defesa com três zagueiros foi muito bem e deu mobilidade ao time. Algo importantíssimo num campo grande como o do Serra Dourada", afirmou o técnico.

A opção pelo 3–5–2 fez outro jogador brilhar. Além da boa atuação, o lateral Ricardinho participou efetivamente de dois gols graças à liberdade dada pelo esquema tático. "Primeiramente é pensar no Coritiba. Mas claro que fico feliz em ajudar", disse o camisa 6.

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