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Torcida do Coxa não escondeu a sua insatisfação antes mesmo do empate consumado e pediu a saída de Wortmann e Jamelli | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
Torcida do Coxa não escondeu a sua insatisfação antes mesmo do empate consumado e pediu a saída de Wortmann e Jamelli| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo

Assista aos lances do empate de Coritiba x Cianorte no Couto Pereira

LANCE A LANCE: Acompanhe os principais lances do empate entre Coxa e Leão do Vale

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  • Antes do jogo começar, a Acadêmicos da Realeza deu uma mostra do enredo que deu o título do carnaval à escola
  • Mas o domingo estava longe de ser de festa, como se via nas arquibancadas
  • Quando a bola rolou, o Verdão teve muitas dificuldades no ataque
  • Os erros foram, aos poucos, minando o Coxa na partida
  • Do banco, Ivo Wortmann fazia alterações, orientava, mas o gol da vitória não vinha
  • O argentino Ariel Nahuelpan teve algumas chances, porém não conseguiu deixar a sua marca

Não foi desta vez que o Coritiba conseguiu se reabilitar no Campeonato Paranaense. A equipe alviverde jogou no Couto Pereira neste domingo, com o apoio da sua torcida, mas só ficou no empate de 1 a 1 com o Cianorte. O resultado mantém o Verdão na vice-liderança do Estadual, com 21 pontos, porém a pressão sobre a diretoria e o técnico Ivo Wortmann aumentou consideravelmente e os torcedores já pedem abertamente a volta de René Simões.

A partida colocou dois times com objetivos distintos em campo. O Coxa buscava exclusivamente a vitória, algo que fez durante praticamente o jogo todo, contudo a bola insistia em não entrar, fosse por erros de passe e arremates, fosse pelo goleiro Silvio. Já o Leão do Vale procurou atuar nos contra-ataques, mas a equipe ficou resumida à defesa, já que tentava somar um ponto no Alto da Glória.

Todavia, se a pressão foi coritibana, a agremiação que esteve mais perto da vitória foi o Cianorte, que fez um gol de pênalti, porém desperdiçou outro na fase final de partida. Assim, a torcida que procurou empurrar o Verdão o quanto pôde acabou virando de lado e direcionou críticas à diretoria e a Ivo Wortmann, com direito a faixa pedindo a saída do comandante e do gerente de futebol, Paulo Jamelli.

Pressionado, o Alviverde vai tentar a sua reabilitação, depois de três jogos sem vencer, no próximo domingo, novamente em casa, diante do Nacional, às 18h30. Já o Cianorte, quinto colocado com 18 pontos, recebe o Toledo também no domingo, mas um pouco mais cedo, às 15h30, no Estádio Albino Turbay.

Gols movimentam placar nos primeiros minutos

Quatro minutos. Foi o tempo que o Coritiba precisou para abrir o placar no Alto da Glória. Em uma jogada de Márcio Gabriel, o lateral cruzou rasteiro, e o zagueiro Pomarola foi infeliz ao mandar para o fundo das redes do próprio gol. Era tudo que o Coxa queria, para ter tranquilidade e construir uma vitória fácil. Mas o Cianorte tinha outros planos, e se deu um gol de presente, recebeu outro.

Dois minutos depois do gol alviverde, o zagueiro Pereira recuou mal para Vanderlei e o goleiro acabou derrubando o rápido meia Felipe na área. O árbitro Antônio Denival de Moraes não teve dúvidas e assinalou a penalidade, convertida por Élton. Nos minutos seguintes, o Verdão sentiu o gol e o Leão do Vale cresceu, assustando em três chegadas. Mas depois disto, os donos da casa voltaram a comandar as ações.

Na frente, Renatinho e Marcos Aurélio se movimentaram muito e deram início às principais jogadas ofensivas do Alviverde, e entre cruzamentos e chutes de longa distância, a bola poucas vezes foi em direção ao gol, e quando foi, parava na zaga e no goleiro Silvio. Antes do fim da primeira etapa, Pereira e Márcio Gabriel chegaram perto de deixarem as suas marcas, mas quem chegou forte mesmo foi Ramon, que cabeceou bem, porém parou novamente em Silvio.

Pelo volume apresentado de cada um dos lados nos 45 minutos iniciais, a vitória do Coritiba era questão de tempo. Tudo girava em torno de quão forte seria a defesa do Cianorte e quanto tempo o Verdão demoraria a marcar. Entretanto, o que se viu foi bem diferente.

Pressão coxa-branca não cessa, mas quem fica perto da vitória é o Leão

Na tentativa de abrir mais a defesa do time visitante, o técnico Ivo Wortmann sacou o lateral-esquerdo Vicente e promoveu a entrada de Guaru. A mudança deu novo fôlego ao Coritiba, e a pressão aumentou ainda mais. Contudo, o presságio não parecia otimista. Com um minuto, Marcos Aurélio recebeu cruzamento na pequena área e conseguiu perder um gol incrível, de frente para a meta de Silvio.

Em 20 minutos e com a posterior entrada de Ariel Nahuelpan no lugar de Márcio Gabriel, o Verdão continuou ainda mais ofensivo e ansioso em marcar o segundo. Mas a bola seguia batendo em alguém, fosse zagueiro ou goleiro do Cianorte. A medida que a ansiedade da torcida e dos jogadores aumentava, o Cianorte valorizava cada lance, procurando então os contra-ataques.

Em um deles, aos 31 minutos, Marcelo (que acabava de entrar) gingou para cima de Cleiton e foi derrubado na área. A penalidade parecia que castigaria a equipe que foi superior, porém que não soube fazer os seus gols, mas Vanderlei fez o seu nome no jogo ao defender a cobrança feita pelo mesmo Marcelo. Nestes 15 minutos finais, o Leão do Vale inexistiu no ataque e o Coxa partiu para o último abafa.

Na base dos cruzamentos, investindo em Guaru na esquerda, Ariel mandou duas cabeçadas perigosas. Em uma delas, a bola bateu no braço do zagueiro Valdir, e apesar dos pedidos de pênalti, o árbitro não marcou. Não bastasse este lance, Silvio fez duas defesas sensacionais aos 48, em um chute de Guaru e outro arremate seguido de Rodrigo Pontes.

Sem a vitória, restou ao Coritiba ouvir do seu torcedor os pedidos de mudança no comando técnico e os gritos de "vergonha, vergonha".

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