Palmeiras x Coritiba
São Paulo, 21h50
Palmeiras: Marcos; Márcio Araújo, Danilo, Thiago Heleno e Gabriel Silva; Marcos Assunção, Chico, João Vitor e Lincoln, Wellington Paulista e Kléber. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Coritiba: Édson Bastos; Jonas, Demerson, Emerson e Lucas Mendes; Leandro Donizete, Willian, Éverton Ribeiro, Davi e Anderson Aquino; Bill. Técnico: Marcelo Oliveira.
Estádio: Pacaembu. Árbitro: Nielson Nogueira Dias (PE). Auxs.: Márcia Caetano (RO) e Jossemar Moutinho (PE).
Mudanças
Duelo testa elenco alviverde
Além de Willian no lugar de Léo Gago, o Coritiba terá outras duas novidades para o confronto de hoje à noite com o Palmeiras. Também suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Rafinha será substituído por Éverton Ribeiro. E, com a ausência do capitão Pereira, lesionado, Demerson será o companheiro de Emerson na defesa.
"São mudanças naturais, os jogadores que vão entrar têm potencial para corresponder à altura", avaliou o técnico Marcelo Oliveira. Apesar da confiança do treinador, e considerando a larga vantagem no placar, fica a expectativa quanto ao rendimento da equipe.
Isso porque quando não teve, ao mesmo tempo, Rafinha e Marcos Aurélio (machucado), o Coxa sofreu. Os dois não participaram da complicada vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians-PR, dia 10 de abril nas duas vitórias sobre o Cianorte, pelo Estadual, a dupla também não atuou, mas por opção do técnico, que escalou um time misto.
Já pensando no reforço do time para o Brasileiro, o Coritiba voltou a se interessar pelo meia Willian, do Corinthians-PR. De acordo com o presidente de honra do Timãozinho, Joel Malucelli, como o interesse alviverde pelo jogador é antigo, o clube estaria em vantagem na corrida para levá-lo, já que o atleta também interessa ao Corinthians Paulista.
Pela honra
O Palmeiras tentará ao menos salvar a honra hoje contra o Coritiba. O goleiro Marcos pediu perdão ao torcedor ontem pela "vergonha na última quarta". O atacante Wellington Paulista deve ser a principal novidade do técnico Luiz Felipe Scolari. O treinador relembrou um episódio da Libertadores de 1995 para dizer que ainda acredita na vaga na semifinal. Na ocasião, o treinador comandava o Grêmio, que goleou o Palmeiras por 5 a 0 no Olímpico, e depois perdeu por 5 a 1.
Diante do massacre por 6 a 0 no jogo de ida, há quem trate como mera formalidade o reencontro entre Coritiba e Palmeiras, hoje, às 21h50. Não é o que passa pela cabeça do grupo coxa-branca, preocupado com a partida em São Paulo, que vale a passagem para as semifinais da Copa do Brasil.
Preocupação de atletas e do técnico Marcelo Oliveira, que não trata exatamente sobre uma possível desclassificação neste caso, vale mais a confiança no ótimo futebol de uma equipe dona de incríveis 24 vitórias consecutivas. E, sim, em como encarar o segundo e derradeiro confronto.
O Coxa deve buscar uma vitória? Melhor administrar a larga vantagem? O que representaria uma derrota agora? Como evitar a soberba?
"Tivemos um exercício diário de conversas. Não chegamos ainda ao nosso objetivo, ainda há muito por vir. Se nos classificarmos, queremos buscar o título. Ele se tornou mais próximo, mas ainda temos de lutar muito. Precisamos nos concentrar", declarou Oliveira.
Outra conclusão atinge o recorde histórico de maior número de triunfos seguidos do futebol brasileiro. A expressiva marca acabou relegada a segundo plano. "Manter a sequência de vitórias é um objetivo secundário. Queremos é passar de fase", afirmou o treinador.
O que não implica em uma mudança brusca na forma de atuar. Muito menos em conformar-se com um insucesso. A ideia é manter o padrão: marcação firme na defesa e no meio de campo e velocidade no ataque, com atenção especial aos contra-golpes.
"Vamos tentar jogar da mesma maneira. Não será fácil, o Palmeiras tem um ótimo time e teremos de ficar muito atentos", analisou Oliveira. Para reverter o quadro, os paulistas precisam repetir a façanha do Coxa no Couto Pereira (6 a 0), para então buscar a classificação nos pênaltis. Vencer por 7 gols de diferença é a outra alternativa.
Missão que seria considerada impossível não fosse o tal "imponderável da bola". "Se nós fizemos 6 a 0 neles, por que não podem também? Então, temos de estar ligados, pregando o respeito. Temos a tranquilidade, sem dúvida, mas se for em clima de já ganhou... vai tomar", disse o volante Willian.
A escalação dele é um bom exemplo da confiança. Dois destaques alviverdes, o volante Léo Gago e o meia Rafinha forçaram o terceiro cartão amarelo no confronto inicial após o time já estar vencendo por 4 a 0 e serão desfalques hoje. "É mais uma chance para eu mostrar o meu valor, substituindo um grande atleta. Vou encarar o jogo como se estivesse 0 a 0", prometeu Willian.
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