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Anderson Gomes em treino no Coritiba: atacante foi peça do título da Série B de 2007 | Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Anderson Gomes em treino no Coritiba: atacante foi peça do título da Série B de 2007| Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

O Coritiba venceu uma ação na Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em francês) em que exigia o pagamento de compensação do Marítimo pela formação do jogador Anderson Gomes, que assinou com o clube português em 2008 após ter encerrado o contrato com time paranaense. A decisão foi anunciada na última sexta-feira (29). O Alviverde deverá receber €125 mil euros, o que equivale a quase R$ 300 mil reais.

A compensação pela formação do jogador é um mecanismo criado pela Fifa para indenizar um clube quando um jogador que completou 23 anos na temporada em vigência encerra o contrato e assina por um outro time de outro país. Ela é paga apenas para a última equipe defendida no país de origem e é calculada pelo tempo em que permaneceu nela e por uma tabela que leva em conta o continente, a divisão e o nível da liga do país de destino.

"Era para caso absolutamente normal quando passou pela Fifa. No CAS, o Marítimo baseou sua alegação no Tratado da Amizade entre Brasil e Portugal, o que é inédito. Caso a Corte aceitasse, seria um efeito cascata, afetando dezenas de clubes," explicou Eduardo Carlezzo, advogado especialista em casos Fifa, que defende o Coritiba na ação julgada em Lausanne, na Suíça. O Tratado de Amizade entre Brasil e Portugal assegura livre acesso ao mercado de trabalho aos cidadãos dos dois países.

O atacante Anderson Gomes, atualmente no Santo André, assinou o primeiro contrato com o Coritiba em março de 2006 e saiu do clube em dezembro de 2007. Em janeiro de 2008, ele assinou contrato com o Marítimo. Antes de defender o Coxa, ele passou pelo Atlético.

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