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Festa do Ipatinga diante do líder da Série B, o Coritiba: virada com direito a goleada na briga para não cair à Terceirona | Sérgio Roberto/Futura Press
Festa do Ipatinga diante do líder da Série B, o Coritiba: virada com direito a goleada na briga para não cair à Terceirona| Foto: Sérgio Roberto/Futura Press

Os papéis se inverteram ontem no Estádio Ipatingão. O Coritiba, líder da Série B com 30 pontos, subestimou o Ipatinga, que luta para não cair à Série C, com apenas 12 pontos na antepenúltima colocação da tabela. O resultado da desatenção alviverde foi uma goleada de virada por 5 a 1, com direito a gol contra do meia Mar­­cos Paulo, que ainda cometeu o pê­­nalti no fim da partida. Desde outubro de 2008, quando perdeu por 5 a 0 para o Flamengo, no Maracanã, o Coritiba não le­­vava cinco gols.

"Não dá para explicar. Só resta pedir desculpa para a torcida, porque parecia que o Ipatinga é que era líder e a gente que lutava para não cair", resumiu bem o zagueiro Jéci, capitão do Cori­­ti­­ba, após o duelo de ontem.

Nos dez primeiros minutos, o Coxa pressionou o Ipatinga, que só se arriscava em chutes de fora da área. E o resultado da pressão veio aos 16 minutos. Dudu tocou para Rafinha na entrada da área, que se livrou de dois marcadores e chutou rasteiro para abrir o placar. Depois disso, o Coritiba "desapareceu".

"Só jogamos bem até o nosso gol. Depois nos acomodamos e o Ipatinga foi o senhor do jogo. Na verdade nós só jogamos um pouquinho na partida", limitou-se a explicar o técnico Ney Franco, que iniciou sua carreira como treinador justamente no oponente mineiro.

E o Coritiba pagou caro por recuar. Em quatro minutos, o Ipatinga virou. Primeiro, na fa­­lha do lateral esquerdo Tri­­gui­­nho, que não conseguiu do­­mi­­nar a bola em cobrança de escanteio, permitindo que Preto chutasse alto e empatasse aos 16. De­­pois, foi a vez de Walter Mi­­nhoca virar a partida em cobrança de falta em que o goleiro Éd­­son Bastos se atrapalhou com o sol. Começava a goleada.

Na entrevista coletiva após o jogo, Franco disse que tentou mudar a postura da equipe no intervalo. Mas a conversa não surtiu efeito no segundo tempo. A equipe continuou lenta, com Betinho isolado no ataque.

Já o Ipatinga manteve a pressão. E aos 13, no bate-rebate na área, a bola sobrou para Alessan­­dro deslocar Édson Bastos no terceiro gol mineiro. Aos 21, Marcos Paulo foi tentar cortar cruzamento rasteiro de Boiadeiro e aca­­bou empurrando contra o próprio gol.

E esse ainda não seria o último indicativo da má apresentação do Coritiba. No penúltimo minuto, o mesmo Marcos Paulo cometeu pênalti em Hamilton. Alessandro cobrou e fechou o calvário coxa-branca.

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