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Compacta, segura, ágil, veloz e com boa impulsão. Sobram elogios no Coritiba para definir o desempenho da defesa no Campeonato Paranaense. A zaga é a menos vazada do torneio ao lado do Paranavaí, com apenas seis gols sofridos em oito rodadas. E para o jogo de amanhã, contra o União Bandeirante, às 20h30, outro adjetivo pode ser acrescentado à retaguarda: inédita. Uma nova formação será utilizada para manter a reação do clube no Estadual.

O zagueiro Ânderson, recuperado de dores musculares, volta ao time e atuará ao lado do seu substituto na última partida. O desempenho do jovem Henrique contra o Toledo conquistou o treinador e ele será mantido na equipe.

"É uma mistura entre a experiência e a juventude", definiu Márcio Araújo.

O capitão tem 32 anos e o representante defensivo da nova geração, apenas 19. Além disso, o treinador vê uma boa combinação entre a austeridade defensiva do veterano e a agilidade do novato.

Mas a principal justificativa mesmo é outra: "Não posso barrar esse embalo do Henrique. Ele entrou e jogou muito bem. É o mesmo caso do Keirrison. A estrela está brilhando, deixa brilhar", disse Márcio, comparando o zagueiro com o atacante revelação do clube, autor de dois gols nos dois jogos entre os profissionais. Com a mudança, Vágner vai para o banco, amanhã, no Couto Pereira.

"Ele é veloz, marca bem, é alto e ainda faz gol. Tem uma vocação imensa para ser um ótimo zagueiro", aposta o técnico.

No jogo contra o Toledo, Henrique se arriscou no ataque e mandou uma bola na trave. "Estou muito contente com essa chance. Trabalhei muito para chegar aqui e espero corresponder", afirmou o novo titular.

Paranaense, nascido em Marechal Cândido Rondon, Henrique terá a responsabilidade de manter a boa média do setor, de 0,75 gol sofrido por rodada. O número é praticamente metade do registrado na campanha que resultou no rebaixamento nacional em 2005, quando o time sofreu 1,42 gol por partida.

Para o zagueiro Ânderson, o segredo desse desempenho é a postura de forte marcação. "A defesa começa lá na frente. Se todos marcarem, fica muito mais fácil", analisa o capitão. "É uma mistura de jogadores de qualidade e boa sintonia. Temos um ótimo diálogo que nos ajuda. Somos uma defesa segura", completou o goleiro Artur, um dos símbolos da evolução defensiva. Após seis jogos sofrendo gols, o setor passou invicto nas últimas duas partidas, justamente as duas únicas vitórias alviverdes.

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