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O Coritiba já passou, em sua história, por alguns momentos difíceis. Em 1912, minguando com a escassez de sócios em uma Curitiba ainda provinciana, sete de seus dirigentes reuniram-se em plena praça Tiradentes, sob a luz do lampião a gás e debaixo de muita chuva, para decidir como evitar o fim do clube. E conseguiram, com idéias e muito esforço, torná-lo o mais forte do Paraná.

Na década de 60, além de passar oito anos sem vencer um campeonato sequer, o Alviverde agonizou com a constante troca de presidentes. Mas, com a chegada de Evangelino da Costa Neves, voltou a colecionar títulos.

Explicar a fase atual do Coritiba sem citar sua imensa e apaixonada torcida é, certamente, impossível. Acostumada a tantos títulos na década de 70 (oito estaduais e um nacional, o Torneio do Povo), ela já foi chamada de "torcida de escanteio", pois diziam que se levantava para apoiar o time somente nas cobranças de córner e, depois, voltava a sentar-se.

Apoiava seus grandes e inúmeros craques apenas com palmas, como se a um recital assistisse. Mas esta torcida mudou muito, e para melhor. Hoje, ela é decisiva. É guerreira, como reza a tradição do próprio clube, que tantas e tantas vitórias importantes conquistou quando tudo parecia perdido. Hoje, esta fantástica torcida apóia seu time de forma incessante, do primeiro ao último minuto, acreditando sempre na vitória. E as vitórias vieram, finalmente, provando que o apoio de cada torcedor apaixonado faz, sim, muita diferença.

É a volta do Coritiba, o time da alma guerreira, embalado nos braços de sua torcida.

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