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O zagueiro Bruno Matavelli, do Nacional, chocou-se com um compan heiro de time e foi levado ao pronto-socorro. Time de Rolândia nem sequer levou médico ao estádio | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
O zagueiro Bruno Matavelli, do Nacional, chocou-se com um compan heiro de time e foi levado ao pronto-socorro. Time de Rolândia nem sequer levou médico ao estádio| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

O jogo

Bom segundo tempo garante vitória

O Coritiba precisou levar um susto do vice-lanterna Nacional (6 pontos) para, pelo menos, mostrar um esboço do time que lidera o Estadual. Antes disso, deu pena dos torcedores que desafiaram o frio para se reencontrar com o Couto Pereira, impossibilitado de ser usado desde os episódios de violência que marcaram o rebaixamento do clube para a Série B no ano passado (6/12).

Indolente, a equipe de Ney Franco abusou do direito de errar. Marcos Aurélio e Rafinha perderam gols sem goleiro. Marcos Paulo parecia perdido no meio de campo. E Édson Bastos falhou no gol do time de Rolândia, marcado por Kim (48/1º), acabando com a vantagem construída por Ariel, de pênalti (35/1º). "A bola estava vindo na minha direção, mas acabou tomando outra trajetória", justificou Bastos.

Mais disposto, o Coxa confirmou a superioridade técnica no segundo tempo. Renatinho e Bill garantiram a oitava vitória da equipe no campeonato em dez partidas.

  • Ficha técnica

Tão logo o árbitro Marcos Daniel de Camargo apitou o fim da partida, ontem, no Couto Pereira, fechando a previsível vitória do Coritiba por 4 a 1 sobre o vice-lanterna Nacional, um assunto tomou conta do Alto da Glória: o Atletiba.O mais importante clássico do futebol paranaense, marcado para acontecer no domingo, na Arena da Baixada, ultrapassou em importância o retorno do clube ao seu estádio depois de quase três meses de afastamento. Tornou também quase irrelevante a marca de 100 partidas completada ontem pelo volante Leandro Donizete, um dos jogadores mais identificados com a torcida neste momento de re­­construção alviverde. "Fico feliz. Espero fazer muito mais jogos com a camisa do Coritiba", resumiu ele, entre um e outro aceno para a torcida. "Eles sempre me apóiam, pedem autógrafo... Incentivam de verdade", acrescentou.Por fim, acobertou a transformação pela qual passou o Alviverde no intervalo, chave da goleada construída no segundo tempo. "Fomos mais ousados", disse Renatinho. O armador sofreu o pênalti convertido por Ariel, abrindo caminho para o triunfo e, de quebra, marcou o segundo gol da noite, o gol da tranquilidade.

"Quero repetir a dose no domingo que vem", emendou ele, abrindo a série de discursos que teve como pano de fundo o arquirrival Atlético, na teoria o único candidato capaz de tirar do Coxa o simbólico título de campeão da primeira fase – e as benesses do supermando (dois pontos e vantagem de atuar, agora sim em casa, todos os duelos do octogonal decisivo).

"Sabemos que o adversário é forte, mas vamos com tudo para ganhar lá dentro", cravou o angolano Geraldo, que, de bicicleta, fez a assistência para Bill balançar a rede pela segunda vez, fechando o marcador. Oitavo triunfo alviverde no Regional que ratificou a vantagem de poder jogar pelo empate no clássico, já que a distância para o Rubro-Negro permaneceu em quatro pontos (25 a 21). "(A partida) pode definir a classificação para a próxima fase. A cidade toda vai se mobilizar durante a semana, já sabemos bem como é. O Atlético conseguiu uma boa vitória, nós também tivemos uma boa vitória. Criou um ambiente muito bom. Agora é trabalhar", afirmou o técnico Ney Franco.

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