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Alviverdes

Escalado – O último coletivo antes do jogo de amanhã, com o Ipatinga, ocorreu ontem no Couto Pereira. René Simões definiu o Coritiba com Édson Bastos; Henrique, Anderson Lima e Jéci; Túlio, Veiga, Douglas Silva, Ricardinho e Diogo; Keirrison e Hugo.

Na relação – Após seis meses se recuperando de uma cirurgia no joelho direito, o atacante Edmílson participou normalmente do treino de ontem e foi selecionado para a concentração. Só que o avante não deve figurar no banco. "Quero ele se ambientando com o time", justificou René.

O apoio incondicional da torcida tem sido um dos principais propulsores do Coritiba para liderar a Série B. Contando com média de 11.544 pagantes nos 13 jogos que fez em casa, o Coxa tem 87% de aproveitamento no Couto Pereira – 11 vitórias, um empate e uma derrota.

Embalado pelo empurrão que vem das arquibancadas, o Alviverde repete o fenômeno ocorrido com outras grandes equipes que estiveram recentemente na Segunda Divisão.

A idéia de que o povo se une na hora da desgraça esteve nítida nos acessos de Palmeiras e Botafogo (2003), Grêmio (2005), Atlético-MG e Sport (2006) – veja tabela abaixo.

"Quando a torcida do Atlético-MG percebeu que a Série B era uma competição diferente e começou a apoiar a gente de maneira irrestrita, nos ajudou muito", revelou o volante Reginaldo Nascimento, ex-Coritiba e que participou da subida do Galo no ano passado.

A relação entre a ajuda da massa e o acesso foi tão grande em Minas Gerais que ao fim da temporada longe da elite, a direção do Atlético-MG aposentou a camisa 12, homenageando as 31.922 pessoas que em média lotaram o Mineirão.

No Coritiba, medida parecida ainda é vista com reservas pela diretoria. Combinando com o discurso pé no chão do técnico René Simões, a idéia é primeiro garantir o retorno à Série A.

"Sabemos que a torcida é fundamental no aspecto motivacional dos jogos e na parte financeira do clube também. Só que primeiro vamos subir para depois pensar em homenagem", revelou o diretor de marketing coritibano Osvaldo Dietrich, lembrando que o Coxa lidera as arrecadações da competição com R$ 145.512,62 por jogo em casa.

A média de público do Verdão é a quarta maior da Segundona atual, mas se a presença dos fãs continuar sendo tão efetiva como foi na vitória sobre o Ceará, no sábado (25.082 pagantes), nos seis compromissos que restam em casa o time do Alto da Glória pode subir para o segundo lugar das arquibancadas – o líder Santa Cruz leva 27.500 torcedores por rodada; na seqüência estão Vitória (15.064) e Ceará (14.680).

"O Coritiba é grande e o lugar dele é na Série A. Por isso que a torcida tem nos ajudado tanto e sexta-feira [amanhã] vai provar que é excelente mais uma vez", assegurou o zagueiro Jéci, esperando casa cheia no confronto com o Ipatinga, amanhã, às 20h30, no Couto Pereira.

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