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Cabeça a prêmio: técnico Ivo Wortmann, cobrado pela torcida no empate com o Cianorte, espera recuperar o prestígio contra o Nacional, domingo, no Couto Pereira | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Cabeça a prêmio: técnico Ivo Wortmann, cobrado pela torcida no empate com o Cianorte, espera recuperar o prestígio contra o Nacional, domingo, no Couto Pereira| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Alviverdes

Folga

O Coritiba volta a treinar hoje pela manhã e Ivo Wortmann terá uma semana pela frente para acertar a equipe. A próxima partida é no domingo, às 18h30, no Couto Pereira, contra o Nacional. O jogo é uma confronto direto pela segunda colocação do Paranaense. Atualmente o Coxa tem 21 pontos, o Nacional, 20.

Retorno

Para o jogo, Douglas Silva deve retornar. O jogador não atuou contra o Cianorte, pois estava suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Ivo ainda não definiu se o capitão jogará na sobra ou volante. Já Felipe fica, no mínimo, mais uma partida fora. Além de receber o terceiro amarelo contra o Paraná, o zagueiro também foi expulso de forma direta.

Festa deu lucro, garante diretoria

A festa do Centenário, realizada no dia 10/11/2008, custou cerca R$ 120 mil. De acordo com o Coritiba, o festejo teria dado um lucro de R$ 10.574. Para isso, o clube afirma ter recebido dos patrocinadores 117 mil e vendido outros R$ 15 mil em ingressos. Leia a matéria completa

Coritiba 100 anos

Faltam 209 dias

17 de março

... Em 1940, o Coritiba goleia por 10 a 0 a equipe do Pinheiral, da cidade de Palmeira (PR), e conquista o Campeonato Estadual de 1939. Na partida anterior, ocorrida no interior do estado, uma semana antes, o Coxa já havia vencido por 4 a 2.

... Em 1948, Coritiba e Atlético Mineiro se enfrentam em amistoso no Estádio Belfort Duarte, hoje denominado Major Antônio Couto Pereira e, com dois gols de Merlin e de Paulinho e um de César Frizzo, o Alviverde bate seu adversário por 5 a 4.

... Em 1985, pelo Campeonato Brasileiro, o ponta-direita coritibano Lela (Reinaldo Felisbino) faz de meia bicicleta um golaço na equipe nordestina do Bahia.

Visite: www.historiadocoritiba.com.br e conheça mais a respeito do passado alviverde.

"Temos um craque para estrear na semana que vem." A afirmação ontem do presidente Jair Cirino – pinçada em meio às explicações sobre a manutenção do técnico Ivo Wortmann e do gerente de futebol, Paulo Jamelli – dá uma boa demonstração da aposta do clube para sair da crise que foi instaurada após a partida contra o Cianorte: Marcelinho Paraíba.

O empate por 1 a 1, dentro do Couto Pereira, fez o torcedor perder a paciência, pedir a cabeça do dirigente e do técnico, além de clamar pela contratação de René Simões. Mas o ápice da insatisfação com o desempenho alviverde começou bem antes de domingo passado, no fim de 2008, e veio como uma reação em cadeia.

Embora a ideia do clube fosse manter uma base, os dirigentes alviverdes não conseguiram evitar as saídas de Arílton, Maurício, Ricardinho e Keirrison. Marlos e Mancha, outros jogadores que terminaram a temporada passada como titulares, foram afastados por Ivo, que não queria correr o risco de acertar a equipe com os dois e vê-los sair logo depois.

O problema maior, contudo, foi que a debandada dos atletas foi mais rápida do que a chegada dos reforços. E, nesse espaço vazio, o time sofreu, principalmente, com a falta de um matador. Se, num passado recente, o K9 foi a solução, agora, Hugo, Ariel e Róger foram sinônimo de problemas por 12 partidas.

A instabilidade do ataque fez Ivo Wortmann tentar de tudo (e até demais) para aumentar a produção do time. Chegou em uma formação que deu certo por três partidas, mas após a derrota contra o J. Malucelli – coincidentemente quando teve como dupla de frente Ariel e Hugo – desmontou o time e não conseguiu mais vencer.

Como sempre pediu reforços publicamente, e eles demoram a chegar, o descontentamento foi total ao se ver sozinho na entrevista coletiva de domingo. Reclamou da ausência de dirigentes para ficar ao seu lado na hora das explicações – Jamelli estava no estádio, mas não apareceu; Homero Halila está nos EUA, onde foi padrinho no casamento de sua sobrinha, e só volta no fim de semana.

Junte-se a tudo isso o fato de essa ser a primeira crise da composição atual da direção de futebol – quando o Coritiba teve problemas no ano passado, Édison Mauad e Tonico Xavier, estavam no clube e ajudaram a contornar o problema – e ontem foi o presidente Jair Cirino quem teve de sair em defesa de seus funcionários.

"Apesar dos maus resultados, temos absoluta confiança no trabalho que está sendo feito. Logo os resultados virão", afirmou Cirino, que pela manhã ligou para Ivo Wortmann, em novo sinal de apoio. "Não será na primeira dificuldade que iremos tocar. Tanto o Ivo como o Jamelli têm nossa absoluta confiança".

Por enquanto – ou ao menos enquanto Marcelinho Paraíba não estrear –, tudo fica como está.

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