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Ataque é a dúvida de Ney Franco

Não chega a ser um mistério proposital, algo para esconder o jogo – a dúvida, mais do que antes, parece ser forte. Mas novamente Ney Franco não abriu qual opção fará para o ataque coxa-branca, na partida de desta terça (10) em Joinville.

Desta vez, quem mexe no esquema do treinador é o contrato do atacante Betinho. Ele pertence ao São Caetano e não pode enfrentar seu ex-time. Sequer viajou a Santa Catarina, de acordo com a assessoria do clube.

Com isso, a entrada de Enrico na equipe, que poderia ser natural, ficou pendente, já que Franco pode optar por Ramón, pela estatura física.

"Pode ser que eu o coloque por ali, como referência", sinalizou o treinador, sem descartar a entrada de ninguém.

Assim, o quarteto de frente seria quase o mesmo do clássico com o Paraná, com a opção por Ramón, e o time atuando da mesma maneira – Rafinha, Dudu e Marcos Aurélio jogando em velocidade.

Além dessa dúvida, já estão confirmadas mais duas alterações no time. A volta de Édson Bastos ao gol, em substituição a Vanderlei; e a entrada de Fabinho Capixaba pela direita, no lugar de Ângelo, que está suspenso. Capixaba, de fato, já entrou durante o jogo contra o Paraná e aos poucos pode estar ganhando a vaga de titular novamente.

"É fruto de um trabalho, mesmo quando fiquei fora. Apareceu a oportunidade, vou aproveitar da melhor maneira possível."

Líder, invicto há onze jogos, jogando só fora de Curitiba (à exceção do clássico de sábado (7), também com vitória) e já com quatro triunfos seguidos, com um aproveitamento de 75% dos pontos. O Coritiba tem feito da temporada 2010 um renascer depois do pesadelo do centenário. E pretende dar sequência nos números no jogo desta terça-feira (10), às 21 horas, em Joinville, contra o São Caetano. No entanto, se os índices atuais são amplamente favoráveis, a camisa do Azulão traz péssimas lembranças.

O São Caetano faz bem o papel de carrasco nos jogos com o Alviverde. Em 14 duelos, os paulistas saíram de campo com os três pontos em 6 oportunidades e com pelo menos um ponto em 5 vezes. Já o Coxa ganhou apenas 2 confrontos, sendo que o último foi em 2004. De lá para cá, são 9 partidas sem derrotar o representante do ABC paulista.

Nessa lista de insucessos estão as eliminações da Sul-Americana em 2004, da Copa do Brasil em 2008 e o 2 a 2 que encaminhou o primeiro rebaixamento na década, em 2005, na penúltima rodada do Brasileirão.

Dependerá do comportamento da equipe qual das estatísticas irá prevalecer. "Eu acho que nós temos de manter esse equilíbrio", avalia o técnico Ney Franco. Para ele, a boa campanha é fruto das escolhas fora de campo.

"Estamos transferindo isso para dentro de campo, técnica, tática e emocionalmente, convivendo com essa sequência fora de Curitiba."

Franco não nega que as duas próximas partidas decidirão como o Coxa voltará para o Couto Pereira – a pena termina daqui a cinco jogos com mando, 10 rodadas no total. "É importante trabalhar dentro do G4. O objetivo inicial era se afastar do quinto colocado."

Hoje, quem ocupa esse posto é o América-MG, com a mesma pontuação do São Caetano (21), que é o sexto. A vitória colocaria o Coritiba (27 pontos) a nove de mais um concorrente pela vaga na elite.

"Nós temos de procurar sempre vencer, independentemente dos números. O objetivo é claro, brigar pelo titulo", avalia Édson Bastos, que volta ao gol depois de cumprir suspensão no clássico. Ele alerta, minimizando o histórico contra o Azulão e as próprias vantagens, em tom de alerta: "O duro é você manter a liderança. Somos o alvo a ser batido. Temos de nos fortalecer ainda mais."

Ao vivo

Coritiba x São Caetano, às 21 h, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes)

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