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O camisa 10 Renatinho foi um dos poucos titulares do Coritiba utilizados por Ney Franco na partida de ontem: o bom futebol acabou sendo parado com faltas | Antônio Costa/ Gazeta do Povo
O camisa 10 Renatinho foi um dos poucos titulares do Coritiba utilizados por Ney Franco na partida de ontem: o bom futebol acabou sendo parado com faltas| Foto: Antônio Costa/ Gazeta do Povo

Ritmo lento determinou placar zerado

De um lado, o Coritiba com o supermando garantido, vários reservas em campo e aparentemente desmotivado. Do outro, o Corinthians Paranaense preocupado mais em se defender do que em atacar e sem qualidade quando ia para frente. Diante disto, em um jogo fraco, o placar zerado não foi uma surpresa.

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A final virou apenas um treino. E sem maiores ambições do que apenas observar atletas que não vinham sendo utilizados, o técnico Ney Fran­co viu o Coritiba empatar sem gols, e sem nenhum brilho, com o Co­­rin­thians-PR, ontem, no Couto Pereira. Tudo porque o título do primeiro turno e a conquista do supermando vieram sem ter de fazer es­forço, nem mesmo entrar em campo.

A derrota do Atlético para o Iraty, por 1 a 0, em Irati, no dia anterior, fez o discurso de sexta-feira do treinador alviverde mudar radicalmente. De decisão, a partida contra a equipe do Parque Barigui foi utilizada para poupar os atletas para o confronto da Copa do Brasil, contra o Avaí – que começa na quarta-feira, em Florianópolis, às 21h50.

Seis jogadores considerados reservas começaram a partida no time do Alto da Glória: Rodrigo Heffner, Lucas Mendes, Willian, Andrade, Ramon e Enrico. E com a entrada de Démerson e Geraldo, o Alviverde terminou o jogo com apenas três titulares em campo: Édson Bastos, Renatinho e Bill.

Assim, o que sobrou aos poucos mais de 5 mil desavisados que resolveram arriscar o fim de domingo no Estádio Couto Pereira foram passes errados, chutões e poucos lances de perigo.

"Faltou um pouco de entrosamento. Mesmo que a gente treine junto todo dia (os reservas), deu uma mesclada. Mas no geral eu gostei, pois o time correu, marcou... O que faltou mesmo foram as jogadas. Aí foi o que eu falei: falta de entrosamento", justificou o lateral-direito Rodrigo Heffner.

O jogo enfadonho ao menos livrou Triguinho e Jéci de entrar na fase final pendurados – eles levaram o terceiro cartão amarelo e estão fora do confronto da última rodada do primeiro turno, contra o Cascavel, em Cascavel.

Já para Ney Franco, ficou a certeza de que a equipe ganhou um volante e um zagueiro, mas ainda tem muito a fazer para ter à mão o grupo pretendido. O primeiro "reforço" é Andrade, contratado no começo do ano, mas que ficou por um bom tempo lesionado. O outro é o prata da casa Lucas Mendes, zagueiro que foi integrado ao grupo principal no ano passado, mas que só agora começa a ter chances na equipe de cima.

"O Coxa tem uma safra boa de jogadores formados no clube que darão bons frutos no futuro. Mas, de todos, um jogador que está muito pronto para jogar nesse momento é o Lucas, o zagueiro", afirmou Ney Franco, que coloca Renatinho já como titular.

De resto, o técnico imagina um crescimento coletivo dos garotos. "O Willian tem potencial para evoluir. O Fabinho teve uma nova oportunidade. Tinha o Tiago Real, que levei pela terceira vez ao banco e não consegui utilizar. E o Geraldo tem de ser trabalhado ainda, pois oscila bastante."

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