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Titular em dois jogos do Paranaense, Ariel fez o único gol do Coritiba no ano: ataque é o setor que mais preocupa a torcida alviverde | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
Titular em dois jogos do Paranaense, Ariel fez o único gol do Coritiba no ano: ataque é o setor que mais preocupa a torcida alviverde| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

As carências

Defesa

Apesar de não ter sofrido gol neste ano, o setor preocupa a diretoria. Não pelos jogadores que têm atuado, mas sim pela demora na recuperação de Pereira e Nenê. Se Cleiton, Mancha ou Felipe não puder jogar, Ivo terá de recorrer a um atleta do time sub-20.

Ataque

É o grande calcanhar-de-aquiles do time. O Coxa só marcou um gol na temporada. No Couto, não balança a rede desde 22 de novembro, no 5 a 1 sobre o Santos. Ariel, Hugo, Róger e Marcos Aurélio já receberam um ultimato do treinador.

Alviverdes

Felipe

O presidente do Coritiba, Jair Cirino, afirmou ontem que houve uma sondagem do futebol europeu para a contratação do zagueiro Felipe. A oferta chegariama 2 milhões de euros. Contudo, a oferta teria sido feita por intermediários, o clube europeu não fez uma proposta oficial. Outro problema para o insucesso da negociação pode ter sido a janela de transferências para a Europa, que acabou ontem.

Renovação

O Coritiba deverá, nesta semana, começar a tratar da renovação do zagueiro Cleiton. O jogador foi contratado pelo Alviverde por empréstimo, no começo do ano, do Roma de Apucarana. Ele tem contrato apenas até o começo de maio. No entanto, o defensor de 27 anos não desperdiçou a oportunidade quando foi alçado a titular pelas lesões de Nenê e Pereira.

Hugo

Enquanto novos atacantes não chegam, na partida de domingo, contra o Foz do Iguaçu, quem deverá ser testado no ataque é Hugo. O jogador atuou apenas na estreia, mas ao lado de Ariel. No fim de semana, deverá ser a referência do ataque.

O Coritiba está de volta ao mercado. O fim da pré-temporada alviverde, que coincidiu com o Atletiba de domingo, deixou algumas certezas na comissão técnica e diretoria: para o ano do centenário, é preciso fazer alguns ajustes – leia-se contratações.

Em princípio, dois ou três reforços. As negociações já estariam em andamento – "sem pressa", como ressaltam os dirigentes –, coisa para chegar ao clube em um prazo de duas semanas, mais ou menos. A prioridade é o ataque, que ainda não marcou gols no Couto Pereira. Mas mesmo a invicta defesa – a melhor do Paranaense, com nenhum gol tomado – deverá ser olhada com atenção.

"Não é porque temos a melhor defesa do campeonato, ou porque o ataque não marcou gols no Atletiba, que achamos que um está perfeito e o outro ruim", afirmou Homero Halila, diretor de futebol do Coritiba, que explica a motivação do clube para novos investimentos no elenco: "Utilizamos a pré-temporada para analisar o grupo, deixar o Ivo conhecer os atletas, e agora isto já foi feito."

De acordo com o dirigente, o momento não é mais para apostas. As negociações estariam sendo mantidas com jogadores mais conhecidos, atletas "que darão resultado imediato". O discurso é o mesmo do técnico Ivo Wortmann, que após o Atletiba afirmou não precisar de jogadores iguais aos que o clube já possui.

"Eu, o Homero e o Jamelli poderíamos vir aqui amanhã e anunciar um jogador para o ataque, mas se for apenas mais um, não vai adiantar nada. Se vier para jogar aqui tem que ser alguém diferenciado, que possa acrescentar, senão o grupo fica inchado e isso só gera insatisfação", afirmou o técnico, que deu também um ultimato ao ataque: "Assim (sem marcar gols) não pode ficar".

É o setor que mais preocupa, o retrospecto mostra isso. Em casa, a seca do ataque, e do time em si, tem quatro jogos – o último gol foi de Keirrison, nos 5 a 1 sobre o Santos (22/11/2008).

A cobrança do torcedor chegou aos blogs dos dirigentes alviverdes, que podem ser vistos no site do clube. Lá, Halila já descartou, por exemplo, a contratação do centroavante Pedrão, destaque do Barueri, atual goleador do Paulistão, com 6 gols. E depois do Atletiba, teve de tranquilizar a torcida dizendo que as contratações virão.

Para o ataque, seriam dois atletas. No caso da defesa, um – o que preocupa é a situação de Pereira e Nenê, jogadores lesionados que ainda não tem data para voltar a jogar. Contudo, o mercado está escasso, o que faz o Coritiba olhar tanto para dentro do país como para fora. "O leque está aberto", afirma Halila.

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