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Presidente Samir Namur, do Coritiba, em entrevista coletiva.
Namur comentou sobre política, contratações e direitos de transmissão.| Foto: Divulgação/Coritiba

O presidente do Coritiba, Samir Namur, concedeu entrevista com perguntas enviadas por repórteres. O cartola esteve ao lado de Jorginho, que falou oficialmente pela primeira vez como novo técnico do clube.

Na conversa, distribuída em vídeo pelo Alviverde, o cartola tratou de diversos temas relacionados ao Coxa. Como as perspectivas da equipe no Brasileirão, atraso de salários dos jogadores, contratos de direitos de televisão e a política no Alto da Glória, com vistas ao processo eleitoral que já se desenrola.

Namur promete reforços para serem titulares e explica salários atrasados

"O Coritiba ainda imagina fazer contratações, claro muito pontuais, vamos imaginar dois ou três reforços que venham com esse peso, com a possibilidade de ser titular, o exemplo do Neílton é muito bom. O Coritiba passou por toda uma dificuldade durante a pandemia, que foi generalizada, não foi exclusividade nossa, o acordo com a Turner, também coletivo, finalmente foi finalizado na semana passada, nos traz algum fôlego. Os recursos não ingressaram ainda, mas é certo que vão ingressar no futuro próximo. Temos pendências de salários com os atletas ainda, todas negociadas e explicadas. Com o ingresso de receitas da Turner, o Coritiba vai ter condições de regularizar essas pendências e buscar dois ou três reforços pontuais que venham para dar mais condição do Jorginho fazer um bom trabalho".

Coritiba prevê acréscimo de receita com acordo com a Turner

"O Coritiba felizmente finalizou seu acordo com a Turner, então vai ter um acréscimo de receita, vai dar uma condição pra ele de contratar, trazer reforços, não vou trazer números, valores, porque atrapalha, mas internamente temos muito claro quanto o Coritiba pode gastar e isso já foi passado para ele [Jorginho]".

Namur indica composição para evitar bate-chapa no Coxa

"Importante frisar que minha posição tem sido exatamente essa. Tenho estado em reuniões sobre esses temas muito frequentemente e minha posição é sim de tentar ao máximo uma composição, uma união de todas as alas do clube, que venha a evitar todos os problemas que uma eleição traz e dessa vez seria no meio de um Brasileiro, por si só muito difícil, com toda essa crise trazida pela pandemia. É importante dizer que, ao contrário daquilo que a Gazeta do Povo [leia logo abaixo a nota da redação] infelizmente publicou, que é algo muito longe da realidade, o ambiente dessas reuniões tem sido um ambiente extremamente pacifico, cordial, propositivo de todas as pessoas dialogando e pensando em prol do Coritiba. Um ambiente em que se exige renúncia ou se faz restrição jamais poderá ser um ambiente de composição e de união, até assusta, porque isso é um tanto quanto óbvio. Então assusta quando um veículo importante da imprensa publica uma besteira dessas, que não tem relação nenhuma com o que está acontecendo, que é uma série de conversas para que haja um alinhamento, essa união em prol de uma composição, eu tenho participado diretamente dessas conversas, não só como presidente do clube e alguém que conhece melhor do que todos o que está acontecendo aqui dentro e tem condições de passar, mas também como liderança de um grupo importante dentro da política do clube, que me alçou à presidência na última eleição. Esse grupo pretende continuar participando da administração do clube, pode ser comigo, com outra pessoa, mas esse grupo também entende a importância dessas composição, é isso que está em pauta.

A conversa foi exatamente neste tom que descrevi, extremamente propositiva, cordial, jamais impositiva no sentido de que alguém não pode estar e participar. Pelo bem do Coritiba, espero que essas conversas evoluam bastante, é possível que isso aconteça num futuro próximo e que consigamos um período de paz política para que um bom desempenho do Brasileiro não seja atrapalhado.

Nota da Redação:
A Gazeta do Povo reafirma o conteúdo da matéria "Oposição do Coritiba pede saída de Samir do futebol do clube; veja bastidores", publicada em 19/8, produzida com fontes diretamente ligadas à política do Coxa e amparada pelo Código de Ética Editorial da Gazeta do Povo.

Ao sair do Coritiba, Jorginho foi avisado que, no futuro, poderia retornar

"É bem importante começar dizendo que aquela fala minha, em vários veículos eu repeti isso, em nenhum momento foi uma crítica ao trabalho do Jorginho, mas sim uma defesa da escolha que foi feita e do profissional que estava ingressando, que era o Eduardo Barroca. Nossa primeira escolha era pela manutenção do Jorginho, foi a decisão tomada em primeiro lugar. Então não existe reconhecimento e valorização maior de um trabalho, seja da forma do trabalho, quanto do resultado, do que essa decisão de renovar com o Jorginho em dezembro. Infelizmente por circunstâncias da negociação não foi possível, é passado, não conseguimos naquele momento a renovação e aí buscamos o novo caminho que era justificado daquela forma, mas em nenhum momento se considerava que o Jorginho tinha um futebol retranqueiro, desatualizado, ultrapassado. Pelo contrário, quem conhece ele sabe que é um profissional extremamente preparado, atualizado, com conceitos muito claros, tem na sua equipe um auxiliar e preparador com as mesmas características, então é apenas uma injustiça querer colar um rótulo no Jorginho diferente.

A maior prova é uma revelação que vou fazer, que é bacana que eu mencione, a negociação não deu certo, o Barroca assumiu, algumas semanas depois o Jorginho e a comissão dele vieram a Curitiba para que fizéssemos os acertos finais, honramos com tudo o que foi combinado, isso gerou uma relação de confiança grande e naquele momento disse para o Jorginho, fizemos uma escolha, esperamos que dê muito certo, mas sabe como é no futebol, como são as coisas, pode ser que não dê certo, se isso acontecer por favor deixe o telefone ligado, porque se precisar trocar eu vou ligar pra você, vai ser a troca que vamos fazer e isso aconteceu. Felizmente, ele está aqui de volta. Estou muito otimista com o retorno dele. Tenho uma convicção muito grande de que vai dar certo".

Namur revela motivos para contratação de Pelaipe

"Posso dizer que foram dois motivos principais para a escolha do Pelaipe. O primeiro é que já o conhecíamos, tínhamos trabalho com ele, profissionalismo, seriedade, dedicação no dia a dia, era uma garantia que já tínhamos. E o segundo é a experiência que ele tem, larga experiência em Série A, passou por diversos clubes grandes, acabou de ser campeão do Brasileiro e Libertadores no Flamengo, então é um nome com experiência e condições de lidar com esse momento. Tem experiência gigantesca, já passou por essa situação diversas vezes".

Assista à entrevista de Jorginho no Coritiba

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