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Almanaque

Josiel quebrou um jejum do Paraná de três jogos sem fazer gols. A última bola na rede tricolor havia sido contra o América-RN. Já a seca de vitórias durava quatro rodadas.

O Paraná ampliou a vantagem sobre o Inter no confronto direto. Agora são 13 vitórias paranaenses, 11 dos gaúchos e 7 empates, com 43 gols a favor e 35 contra.

<< O Craque - Jumar

Deu consistência ao meio e incomodou Clêmer com arremates perigosos.

>> O Bonde - Robson

O camisa 10 destoou na empenhada equipe tricolor e saiu mais cedo de campo.

>> O guerreiro - Josiel

Superou o jejum, as vaias, a pressão e voltou a balançar a rede.

Josiel ressuscitou e o Paraná reverteu o que poderia ser uma morte anunciada. À beira do rebaixamento, o time reagiu pela primeira vez sob o comando do técnico Saulo de Freitas e garantiu sobrevida com a vitória por 1 a 0 sobre o Internacional, ontem, na Vila Capanema.

"É o primeiro passo para sair dessa situação", festejou o treinador, animado para tentar superar as novas pedras da jornada paranista. Com 37 pontos, o Tricolor necessita de quatro vitórias, ou três triunfos e dois empates em cinco jogos para sobreviver na elite do futebol brasileiro.

Inspirado durante a semana pelo exemplo de Kimi Raikkonen, campeão de 2007 da Fórmula 1 apesar dos prognósticos contrários, o Paraná entrou em campo em alta velocidade. O título do finlandês foi usado na motivação do psicólogo do Gilberto Gaertner e fez o time pisar fundo e acuar o adversário gaúcho, que demorou para arrancar.

Os donos da casa tentaram tirar proveito da "pista" molhada e abusaram dos chutes de longa distância para tentar surpreender o goleiro Clêmer. A chuva engrossou na metade da primeira etapa e o jogo parecia um replay do encontro entre paranistas e colorados em 2006. Na mesma Vila e sob um temporal, o Paraná apostava suas fichas na classificação à Libertadores. Mas a doce pressão de um ano atrás em nada lembrou o peso de um jogo de vida ou morte.

Josiel denunciou a incômoda missão de quem luta contra o descenso. O artilheiro, que já tinha tido um dia de Rubinho Barrichello contra o Flamengo ao perder o seu primeiro pênalti da temporada, ontem pareceu ter optado pelas chuteiras erradas. O artilheiro derrapava em campo, cometia erros bobos e irritava a torcida. Para piorar, não via mais Acosta no retrovisor e sim ao seu lado, pois o atacante do Náutico o havia alcançado na artilharia, com 18 gols.

Novo ânimo

O pit stop do intervalo deu combustível ao camisa 9 paranista e ele recuperou o brilho que havia lhe abandonado. Ao 23 minutos, o baixinho de 1,74 m superou os gigantes do Beira-Rio (a média de altura da defesa é de 1,85 m, elevada pelo 1,90 m de Sorondo) para garantir uma sobrevida ao Paraná. De cabeça, ele aproveitou a cobrança de escanteio para garantir a vitória.

A reconciliação com o gol após três rodadas animou o atacante e, em pelo menos mais duas jogadas, ele honrou o posto retomado de goleador isolado do Brasil e devolveu esperança à sofrida torcida tricolor.

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