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Perspectiva da nova reta da Mauá no Couto Pereira | Divulgação Coritiba
Perspectiva da nova reta da Mauá no Couto Pereira| Foto: Divulgação Coritiba

Dois zagueiros duelam por uma vaga

Por causa da chuva, o Coritiba fez ontem um trabalho técnico em uma quadra particular de grama sintética. No treino, assistido por um torcedor que já vestia a camisa 20 do meia Alex e do qual até o auxiliar-técnico Tcheco participou, o destaque foram as voltas dos zagueiros Pereira e Escudero (foto), que estavam lesionados e ainda serão reavaliados hoje, antes da viagem para o Rio de Janeiro. Como Cleiton está contundido, um dos dois deve ser titular ao lado de Luccas Claro, amanhã, contra o Fluminense. O argentino é o mais cotado.

A construção da nova Reta da Mauá criará pontos cegos no Couto Pereira. A informação é do arquiteto da obra, Ricardo Amaral, que não antecipou quantos assentos terão visão limitada do campo. Segundo apurou a reportagem, 150 lugares serão prejudicados.

O efeito colateral da reforma dessa parte do estádio, porém, seria temporário, até que todo o restante do lar alviverde passe por melhorias – tendo esse ponto inicial como base. Um investimento a longo prazo, "que pode levar duas, três gestões", de acordo com Amaral.

Além disso, com a revitalização do setor oposto às sociais, a expectativa é de aumento da capacidade total de público, o que compensaria o surgimento dos pontos cegos. Hoje, o Corpo de Bombeiros permite lotação máxima de 36 mil pessoas no Alto da Glória, número que poderia subir para até 45 mil torcedores, uma vez que a nova área daria mais segurança no escoamento do estádio coxa-branca.

O tema, entretanto, não agrada ao presidente Vilson Ribeiro de Andrade. "Quer que eu derrube o Couto e construa outro de uma vez só?", respondeu o dirigente ao ser indagado sobre a criação dos pontos cegos.

O mandatário alviverde ainda lembrou que a Arena Independência, inaugurada recentemente em Minas Gerais, tem diversos setores com visão limitada. Sem se aprofundar no assunto, declarou que "se o arquiteto falou, é o que ele disse".

Andrade fez questão de frisar que a Reta da Mauá não será fechada para a realização das melhorias. "Foi uma prerrogativa para fazermos a obra", bradou, contrariando a opinião do arquite­­to. Amaral admitiu a possibilidade de trabalhar "por partes", apesar de considerar mais seguro mexer na estrutura completamen­te interditada.

A obra deve durar 12 meses. Seu início ainda depende da consolidação do projeto e da contratação da construtora. "É difícil [começar em dezembro], mas é possível", garantiu Amaral.

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