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O atacante Marcelinho Paraíba vê semelhanças do atual Coritiba com o Grêmio campeão da Copa do Brasil de 2001 | Antonio Costa/Gazeta do Povo
O atacante Marcelinho Paraíba vê semelhanças do atual Coritiba com o Grêmio campeão da Copa do Brasil de 2001| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Ivo elogia possíveis reforços

Enquanto Ivo Wortmann elogiava o atacante Ricardo, do Londrina (segundo ele, uma boa aposta), a negociação chegava a um impasse. De acordo com Peter Silva, presidente do Tubarão, o problema seria que o Coritiba não aceita comprar 50% dos direitos do jogador. "Mas continuamos conversando", disse.

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O adversário

Velhos conhecidos

Coritiba e Bahia já duelaram três vezes na Copa do Brasil. Em 1996, pela primeira fase, 0 a 0 na Fonte Nova e 3 a 1 para o Coxa no Couto. No ano seguinte, mais uma vez na etapa inicial, 2 a 2 em Salvador e 1 a 0 para os paranaenses em Curitiba. Em 99, pelas oitavas de final, o único triunfo baiano: 3 a 0 na Fonte Nova e 1 a 1 no jogo do Alto da Glória.

Por onde anda?

O elenco do Bahia tem seis jogadores com passagem pelo futebol paranaense: o lateral-esquerdo Rubens Cardoso, ex-Coritiba; o lateral-direito Patrício, ex-Coritiba (treinado por Ivo Wortmann) e Paraná; o atacante Cadu, ex-Coxa; o volante Léo Medeiros e o atacante Joãozinho, ex-Atlético. O zagueiro Rogério Corrêa, campeão brasileiro pelo Atlético, deixou o clube baiano nesta temporada – defende agora o Joinville-SC.

Fora da elite

Desde 2003 o Bahia não disputa a Série A nacional. Neste ano, o Tricolor de Aço joga a Série B pela segunda vez seguida.

No Baiano

O Bahia é o vice-líder do Estadual, com 43 pontos – o Vitória tem 50 –, faltando uma rodada para o fim da primeira fase. Em compensação, o Tricolor de Aço venceu um Ba-Vi (2 a 0) e empatou o outro (0 a 0). Domingo, com um time reserva, levou 4 a 0 do Ipitanga.

Casa nova

Sem poder jogar na Fonte Nova desde novembro de 2007, quando parte da arquibancada cedeu e sete torcedores morreram em jogo pela Série C, o Bahia tem mandado, neste ano, suas partidas no Estádio de Pituaçu, na região metropolitana de Salvador. A casa provisória do Bahia tem capacidade para 32.400 pessoas.

Coritiba 100 anos

Faltam 187 dias - 8 de abril

1942 – OITAVO TÍTULO ESTADUAL (BICAMPEÃO)

O Campeonato Regional de 1942 foi muito equilibrado. O time do Ferroviário venceu o primeiro turno, e o Coritiba o segundo. A decisão ocorreu em duas partidas: na primeira, em 27/12/1942, o Alviverde massacrou o time tricolor por 5 a 1, com destaque para o meia-direita Pio (Roberto Pio Magalhães), que fez quatro gols. Na partida final, em 03/01/1943, o time do Alto da Glória entrou em campo com Bino; Augusto e Lauro; Tonico, Bananeiro e Breyer; Batista, Pio, Neno, Cecílio e Altevir. No final, o empate por 3 a 3 deu o título ao Coritiba.

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Marcelinho Paraíba não esquece a última vez que entrou em campo para disputar a Copa do Brasil. Foi no Morumbi, há quase oitos anos, para um público de 80 mil pessoas. Saiu de campo com a taça de campeão que teve papel determinante para conquistar: marcou o terceiro gol do Grêmio na vitória sobre o Corinthians, por 3 a 1, no dia 17 de junho de 2001.

Jogando como atacante, na mesma posição que atuará hoje contra o Bahia (às 20h30, em Salvador), ele foi um dos destaques daquela competição. Marcou cinco gols, depois chegou à seleção brasileira e se transferiu para Alemanha, de onde voltou apenas no meio do ano passado para o Flamengo – e de lá para o Coxa no início desta temporada.

"Um ano antes já tinha sido vice-campeão quando estava no São Paulo e perdemos para o Cruzeiro na final", lembra o jogador, que tem um retrospecto invejável na Copa do Brasil, dois campeonatos, duas finais. Na terceira vez, ele acha que poderá repetir o feito.

Afinal, não é apenas na semelhança de seu posicionamento que Marcelinho apóia todo o seu otimismo no retorno ao torneio. O atacante lembra que, assim como a equipe de Tite na época, hoje o Coritiba tem um sistema de jogo semelhante, no qual todos se movimentam na frente, o que confunde o adversário.

Contudo, há um detalhe a ser melhorado no Alviverde. "Antes de qualquer coisa, o importante na Copa do Brasil é entrar concentrado e marcar muito sem a bola. Com ela, principalmente quando se joga fora de casa, temos de sair em velocidade", afirma o jogador.

Na opinião de Marcelinho, a estratégia Alviverde tem de ser a de jogar todas as fichas na primeira partida. Tanto por considerá-la fator decisivo para a classificação, como também, na atual circunstância, para o Coritiba, se vencer por uma diferença de dois gols, evitar a partida de volta e conseguir um respiro no calendário – a delegação chega amanhã de Salvador e pega o Paraná no sábado.

"Não é fácil. É uma competição na qual ocorrem muitas surpresas, mas vamos com o objetivo de eliminar o segundo jogo para ganhar um respiro", diz.

Nesse ponto, o técnico Ivo Wortmann, que chegou a cobrar essa postura da equipe na primeira fase, agora contra o Bahia é mais contido. "Temos de pensar num bom resultado, que é um empate com gols ou a vitória. Pensar de cara em eliminar no primeiro jogo eu estaria desrespeitando a qualidade do time do Bahia", afirma o técnico. Ele será obrigado a fazer uma modificação de última hora. Carlinhos Paraíba está fora, com dores no joelho esquerdo. Guaru pode atuar na ala esquerda. Ou Douglas Silva passa para a posição e o jovem Willian, de 19 anos, assume a posição de volante. Na direita, Márcio Gabriel será mantido no lugar de Ramon.

Ao vivo

Bahia x Coritiba, às 20h30, no tempo real aqui na Gazeta Online.

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Em Salvador

Bahia

Marcelo; Patrício, Nen, Evaldo e Rubens Cardoso; Lenadro, Elton, Léo Medeiros e Hélton Luiz (Ananais); Beto e Reinaldo Alagoano

Técnico: Alexandre Galo

Coritiba

Vanderlei; Cleiton, Rodrigo Mancha e Felipe; Márcio Gabriel, Douglas Silva, Pedro Ken, Renatinho e Guaru (Willian); Marcelinho Paraíba e Marcos Aurélio

Técnico: Ivo Wortamann

Estádio: Pituaçu. Horário: 20h30. Árbitro: Paulo Jorge R B Figueira (RN). Auxs.: Ubiratan Bruno Viana (RN) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)

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