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A disposição dos jogadores reservas do Coritiba não foi o suficiente para impedir a derrota de ontem para o Corinthians no interior de São Paulo | Fotos: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
A disposição dos jogadores reservas do Coritiba não foi o suficiente para impedir a derrota de ontem para o Corinthians no interior de São Paulo| Foto: Fotos: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo

Falou...

"A derrota nunca é boa. Acabamos perdendo pontos preciosos. Mas tem o outro lado, de que fizemos uma grande partida. Esse mesmo Corinthians ganhou do Grêmio, que estava com todos os titulares e em casa." - Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba

"Sofremos um gol cedo. No primeiro tempo eles tiveram um volume maior, mas controlamos o segundo tempo. Há de se lembrar que estávamos sem o Tcheco e sem o Willian. Todos deram uma resposta positiva. De forma geral, eu gostei." - Marcelo Oliveira, técnico do Coritiba

"Jogar de igual para igual com o Corinthians em São Paulo é difícil. O nosso time está de parabéns, mas merecíamos uma sorte melhor." - Anderson Aquino, atacante do Coritiba.

Opinião

Reservas deram trabalho

Fernando Rudnick, repórter

O time reserva do Coritiba deu trabalho para o Corinthians. A ausência dos "reservas titulares" Tcheco e Willian evidenciou a força do grupo comandando pelo técnico Marcelo Oliveira. Cito exemplos.

O volante Djair, que nem sequer havia entrado em campo na temporada por causa da dura concorrência em seu setor, não parecia um estreante. Outro que não demonstrou sentir qualquer tipo de pressão foi o meia Willian Leandro, destaque do Corinthians-PR no Estadual. Com muita movimentação, ajudou a construir boas jogadas. Geraldo, que já está acostumado a entrar no decorrer das partidas, também foi bem.

Opções novas para um longo Campeonato Brasileiro. Antes, porém, é hora de vivenciar as duas semana que valem o ano para o Coritiba. Aposto em muito equilíbrio nos confrontos com o Vasco. Favoritismo? Se ele existir, só pode ser do time que marcou a maior série de vitórias do futebol nacional. De qualquer forma, é o momento de definir uma trajetória brilhante na Copa do Brasil. Concentração total para os 180 minutos que valem o ano.

Araraquara - O time reserva do Coritiba brigou muito, jogou de igual para igual, mas não foi páreo para a forte pressão feita pelo Corinthians, ontem, na Arena Fonte Luminosa. Em dois momentos nos quais a torcida empurrou o Timão, o Coxa sucumbiu. Resultado: derrota por 2 a 1 e a parte de baixo da tabela após duas rodadas do Brasileiro. O foco agora está no Vasco, quarta-feira, na decisão da Copa do Brasil.

O técnico Marcelo Oliveira, no entanto, não saiu do campo decepcionado com a atuação da equipe. Mesmo com o lateral-esquerdo Lucas Mendes como o único remanescente do time que garantiu a classificação para a final do torneio de mata-mata, na última quarta-feira, o grupo coxa-branca mostrou força. Saiu perdendo, conseguiu empatar e tomou o gol derradeiro pouco mais de dez minutos antes do fim.

"Saímos atrás, trabalhamos, empatamos, só que em uma falha de marcação perdemos. Valeu o empenho de todos, tivemos muita vontade e buscamos a vitória a todo momento", disse o volante Djair, que estreou pelo Alviverde. O jogador revelado no CT da Gra­­ciosa fez a função de Willian, que seria titular, mas não se recuperou a tempo de uma torção no tornozelo. O meia Tcheco, que também começaria o jogo, passou mal e quem entrou em campo foi Ge­­raldo.

Nervoso e errando passes na saída de bola, o Coritiba foi presa fácil para o Timão no início. Paulinho marcou aos 4 minutos, após bonita tabela. O Coxa melhorou e, no segundo tempo, empatou com Leonardo (28 minutos) – a entrada de Anderson Aquino, Jonas e Willian Leandro (ex-Corinthians-PR), mudou a cara da equipe. Po­­rém, quando o torcedor corintiano voltou a empurrar seu time, Danilo desempatou (34 minutos).

"O resultado foi complicado, não poderíamos deixar de pontuar. Entramos com um time todo reserva, com gente que não jogou nenhuma partida sequer na temporada. Mostramos a força do grupo", afirmou o atacante Leonardo. "Jogamos de igual para igual. Estamos de parabéns, foi um confronto difícil. Ti­­vemos chances e merecíamos uma melhor sorte", lamentou Aquino, que ainda acertou a trave do goleiro Júlio César a dois minutos do apito final e quase garantiu o primeiro ponto alviverde no Brasileiro.

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