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Bill disputa a jogada no Serra Dourada: atacante foi um dos que desperdiçaram chances de gol para o Coxa em Goiânia | Carlos Costa/Futura Press
Bill disputa a jogada no Serra Dourada: atacante foi um dos que desperdiçaram chances de gol para o Coxa em Goiânia| Foto: Carlos Costa/Futura Press

A derrota por 3 a 1 para o Atlético-GO, ontem à noite, em Goiânia, sintetiza a campanha do Coritiba neste Campeonato Brasileiro.

Embora tenha jogado melhor do que o adversário durante a maior parte do duelo, inclusive com mais chances de marcar, a equipe de Marcelo Oliveira, mais uma vez, não teve capacidade de definição. Adicionando erros na defesa, pagou com o oitavo revés na competição e segue no meio da tabela, longe da briga por vaga na Libertadores.

O objetivo de começar bem o segundo turno do Nacional e de devolver o placar da partida de maio em Curitiba (triunfo do Dragão por 1 a 0) parecia questão de tempo para os alviverdes. O domínio foi simbolizado por duas bolas na trave, com Willian e Marcos Aurélio.

Mas a sina se repetiu. Após Pereira cometer pênalti, o goleiro Márcio abriu o placar (33/1.º). No segundo tempo, a reação dos visitantes foi abafada por nova falha de Édson Bastos. Primeiro, nervoso, ele soltou uma bola fácil que quase virou gol adversário. Na sequência, saiu mal da meta e atrapalhou Pereira, que marcou contra (17/2.º).

"A gente tentou de todas as formas. Criamos algumas chances, mas futebol é assim: se não faz, acaba tomando", resumiu o camisa 1, sem comentar o erro.

Bancado por Oliveira depois de também ser decisivo negativamente no Atletiba do último sábado, o goleiro será poupado pelo treinador contra o Co­­rinthians, domingo, no Couto Pereira. Vanderlei será o camisa 1.

O lance abateu o Coritiba, que não reagiu a tempo. "Se ele falhou ou não, a gente não pode deixar se abater. É um grande goleiro, mas é humano e todos podem e vão errar. Não poderíamos ter nos abatido", admitiu Anderson Aquino, que chegou a descontar aos 40 minutos da etapa final. Porém o atacante Anselmo aproveitou contra-ataque e definiu o marcador nos acréscimos.

"É difícil criticar um ponto [do time]. Lá na frente quem não faz e atrás quem não consegue defender. Mas quando estávamos bem o time inteiro era elogiado, agora não dá para criticar um só setor", resumiu o meia Rafinha.

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