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Para o goleiro Édson Bastos , o Coritiba tem de esquecer os números e se concentrar em brigar pelo título | Priscila Forone/Gazeta do Povo
Para o goleiro Édson Bastos , o Coritiba tem de esquecer os números e se concentrar em brigar pelo título| Foto: Priscila Forone/Gazeta do Povo

Líder, invicto há onze jogos, jo­­gando só fora de Curitiba (à exceção do clássico de sábado, também com vitória) e já com quatro triunfos seguidos, com um aproveitamento de 75% dos pontos. O Cori­­tiba tem feito da temporada um renascer depois do pesadelo do centenário. E pretende dar sequência no jogo de hoje, às 21 h, em Join­­ville, contra o São Caetano. No en­­tanto, se os índices atuais são am­­plamente favoráveis, a camisa do Azulão traz péssimas lembranças.

O São Caetano faz bem o papel de carrasco nos jogos com o Alviverde. Em 14 duelos, os paulistas saíram de campo com os três pontos em 6 oportunidades e com pelo menos um ponto em 5 vezes. Já o Coxa ganhou apenas 2 confrontos, sendo que o último foi em 2004. De lá para cá, são 9 partidas sem derrotar o clube do ABC.

Nessa lista de insucessos estão as eliminações da Sul-Americana em 2004, da Copa do Brasil em 2008 e o 2 a 2 que encaminhou o rebaixamento em 2005, na penúltima rodada do Brasileirão.

Dependerá do comportamento da equipe qual das estatísticas irá prevalecer. "Eu acho que nós temos de manter esse equilíbrio", avalia o técnico Ney Franco. Para ele, a boa campanha é fruto das escolhas fora de campo. "Estamos transferindo isso para dentro de campo, técnica, tática e emocionalmente, convivendo com essa sequência fora de Curitiba." Fran­­co não nega que as duas próximas partidas decidirão como o Coxa voltará para o Couto Pereira – a pena termina daqui a cinco jogos com mando, 10 rodadas no total. "É importante trabalhar dentro do G4. O objetivo inicial era se afastar do quinto colocado."

Hoje, quem ocupa esse posto é o América-MG, com a mesma pontuação do São Caetano (21), que é o sexto. A vitória colocaria o Coritiba (27 pontos) a nove de mais um concorrente direto. "Nós temos de procurar sempre vencer, independentemente dos números. O objetivo é brigar pelo título", avalia Édson Bastos, que volta ao gol depois de cumprir suspensão no clássico. Ele alerta, minimizando o histórico contra o Azulão e as próprias vantagens, em tom de alerta: "O duro é você manter a liderança. Somos o alvo a ser batido. Temos de nos fortalecer ainda mais."

Ataque é a dúvida de Ney Franco

Não chega a ser um mistério proposital, algo para esconder o jogo – a dúvida, mais do que antes, parece ser forte. Mas novamente Ney Franco não abriu qual opção fará para o ataque coxa-branca, na partida de hoje em Joinville. Desta vez, quem mexe no esquema do treinador é o contrato do atacante Betinho. Ele pertence ao São Caetano e não pode enfrentar seu ex-time. Sequer viajou a Santa Catarina, de acordo com a assessoria do clube.

Com isso, a entrada de Enrico na equipe, que poderia ser natural, ficou pendente, já que Franco pode optar por Ramón, pela estatura física. "Pode ser que eu o coloque por ali, como referência", sinalizou o treinador, sem descartar a entrada de ninguém. Assim, o quarteto de frente seria quase o mesmo do clássico com o Paraná, com a opção por Ramón, e o time atuando da mesma maneira – Rafinha, Dudu e Marcos Aurélio jogando em velocidade.

Além dessa dúvida, já estão con­­firmadas mais duas alterações no time. A volta de Édson Bastos ao gol, em substituição a Vanderlei; e a entrada de Fabinho Capixaba pe­­la direita, no lugar de Ângelo, que está suspenso. Capixaba, de fato, já entrou durante o jogo contra o Pa­­ra­­ná e aos poucos pode estar ga­­nhando a vaga de titular novamen­­te. "É fruto de um trabalho, mes­­mo quando fiquei fora. Apa­­receu a oportunidade, vou aproveitar da melhor maneira possível."

Ao vivo

Coritiba x São Caetano, às 21 h, no PFC e no tempo real da Gazeta do Povo (www.gazetadopovo.com.br/esportes)

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