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"O futebol não tem perdão". A definição do zagueiro Pereira resume bem a fase do Coritiba que, mesmo empatando com o Vasco por 2 a 2 em São Januário, ainda vê bem de perto o fantasma da zona de rebaixamento. O resultado, considerado bom pelo técnico Marcelo Oliveira, foi conquistado após o gol de Éverton Ribeiro, aos 44 do segundo tempo.

A partida, porém, voltou a colocar o time frente a frente com os erros de finalização. Por pouco, o erro de Anderson Aquino não jogou o Coritiba na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

"O gol que deixamos de fazer poderia ter nos dado a vitória", destacou o treinador, que resumiu a tática alviverde: jogar fechado na marcação e apostar nos contra-ataques em velocidade. Funcionou, ao menos no primeiro tempo.

Oliveira explica que o confronto com o Vasco era de cartas marcadas. Consciente de que uma das marcas principais do time carioca era justamente a bola parada de Juninho Pernambucano, o grupo treinou a defesa e também o ataque no fundamento.

No gol da virada do Cruzmaltino, porém, a marcação não funcionou. Em meio a três jogadores do Alviverde, Wendel se aproveitou do vacilo para, sozinho, surpreender Vanderlei a cinco minutos do fim. "Não pode ter jogador livre dentro da área. Todo mundo sabe a quem marcar e tem que marcar até o final", criticou o comandante coxa-branca.

Na análise do técnico, o empate teve aspecto muito mais positivo para o Vasco, que corre atrás da liderança do campeonato, do que para o Coritiba. "No primeiro tempo, deixamos de ganhar três pontos. No final, da forma que foi, nós ficamos satisfeitos com o empate", avaliou.

Para o jogo contra o Cruzeiro, no próximo domingo (19), às 16 horas, no Couto Pereira, o treinador terá que pensar em dois substitutos para o volante Willian e para o zagueiro Pereira, ambos suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

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