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O presidente do Coritiba, Giovani Gionédis, não quer falar sobre a Copa do Mundo ao menos durante os próximos 60 dias. Este é o prazo que o dirigente alviverde pede para apresentar um projeto "totalmente diferente" – o qual considera ser a única forma de a capital do Paraná se tornar uma das sedes do Mundial de 2014.

Para ele, nenhum dos estádios de Curitiba teria condições de abrigar a competição da Fifa. Por isso, assim como a Federação Paranaense de Futebol, o Coxa planeja construir um novo estádio e entrar de vez na briga para abrigar a competição.

"Vou ser bem correto com você [jornalista]. Você sabe que eu não sou uma pessoa ilógica. O grande problema é que nenhum dos estádios que temos no Paraná hoje é adaptável à Copa do Mundo. Então só existe uma forma desse evento vir para cá. É (fazer) uma coisa totalmente diferente", afirma Gionédis.

Após oito meses de estudos sigilosos, o presidente coxa-branca não queria dar a notícia ontem, preferia uma nova entrevista daqui a dois meses. Mas quando perguntado se o projeto incluia a construção de um novo estádio, respondeu, vacilante, por telefone: "Passa por isso".

A idéia seria semelhante ao projeto do Grêmio, que buscou um investidor estrangeiro para construir futuramente um novo Estádio Olímpico. No caso do time gaúcho, há duas possibilidades: demolição da atual casa ou construção de uma nova praça esportiva em uma outra área.

O dirigente coritibano não quis especificar qual o seu plano. Mas, de acordo com opinião manifestada por Gionédis sobre o motivo que impede os estádios de Curitiba de receberem uma partida de Copa do Mundo, o mais provável seria que o endereço do clube mudasse de lugar.

"Não adianta o Petraglia querer dizer que na Baixada cabe a Copa do Mundo, não cabe. Se pegar o caderno de encargos da Fifa, qualquer pessoa mediana que ler o caderno de encargos da Fifa, nenhum estádio... Não é só o do Atlético... O Coritiba, o do Atlético, do Paraná não comporta Copa do Mundo. Tem de ser uma coisa totalmente nova", diz.

Um dos maiores problemas enfrentados pelos estádios da capital, de acordo com o caderno de encargos da Fifa, seria o pouco espaço para estacionamento e para o isolamento da área nos dias de jogos, por questões de segurança. Como, com exceção do Pinheirão, as três casas do trio estão encravadas em áreas centrais, na teoria a solução para esse problema recairia na construção de uma arena mais afastada do centro urbano, como ocorreu na Copa da Alemanha.

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