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Uma dispensa e uma nova lesão engrossaram ontem a sina que ronda ataque do Coritiba. Carente de um matador durante toda a temporada, o técnico Paulo Bonamigo perdeu agora o jogador Alberto, dispensado pela diretoria, e não sabe se poderá contar com Anderson Gomes, após uma lesão sofrida durante o coletivo realizado no Couto Pereira.

A primeira baixa aconteceu antes mesmo do treino. Após uma reunião com a diretoria, Alberto rescindiu o seu contrato, válido até dezembro. A saída do jogador foi reflexo de um péssimo aproveitamento e do infantil cartão vermelho levado por ele no jogo de sábado contra o Paulista.

Encarado como uma decisão – por envolver concorrentes diretos ao G4 – o jogo praticamente acabou para o Coritiba após a expulsão. Alberto já havia sido punido com o amarelo e não saiu ainda no primeiro tempo por que o árbitro aliviou em uma falta. Mas quando o atacante recorreu a um carrinho violento – e inconseqüente – aos 6’ da segunda etapa, não houve como evitar o chuveiro antecipado.

O desligamento seguiu o mesmo critério usado com o atacante Jefferson, também expulso desnecessariamente contra o Marília e mandado embora do clube. Contra ele pesou, ainda, o envolvimento na troca de socos e pontapés com parte da torcida, dia 4 de outubro.

A atitude e o fim de ambos foram temas da conversa de ontem entre elenco e comissão técnica. "É complicada uma saída como essa. Mas era uma final e estamos numa fase na qual a disposição e a técnica individual vão pesar muito. Precisa jogar quem está com mais vontade", comentou e avisou Bonamigo, que mostrou-se preocupado mesmo com outro desfalque.

O jogador Anderson Gomes deixou o campo mancando, com dores na panturrilha, e é dúvida para o jogo de sexta, contra o Vila Nova, em Goiás.

A esperança de Bonamigo era contar com o artilheiro da equipe, com 8 gols, para compensar a improdutividade dos camisas 9 do clube. Até agora, nove jogadores já foram testados na posição e a melhor média do ano segue (surpreendentemente) com Keirrison, que não joga desde o fim de fevereiro (ver ilustração).

"Parece que tem uma zica (um azar) com nosso ataque. O jogador se machuca, é suspenso ou não consegue fazer gol", reconheceu Anderson.

"Nossa equipe nunca teve um artilheiro nato. Mesmo na nossa melhor fase, quando chegamos à liderança da tabela, nosso rendimento dependia dos gols de zagueiro, dos meias. Fizemos bem essa distribuição", avaliou Bonamigo, na esperança de que a participação coletiva se repita nesta reta final da Segundona.

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