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Audiência no plenário da Câmara Municipal contou com 20 entidades de classe | Hedeson Alves/Gazeta do Povo
Audiência no plenário da Câmara Municipal contou com 20 entidades de classe| Foto: Hedeson Alves/Gazeta do Povo

A exigência do Coritiba por isonomia no processo de conclusão da Arena da Baixada para a Copa de 2014 saiu do discurso para a prática. Ontem, durante audiência pública na Câmara Municipal de Curitiba, que discutiu a cessão de R$ 90 milhões em potencial construtivo para adequação do estádio atleticano às exigências da Fifa, conselheiros do Alviverde pediram igualdade em tudo que será feito pela praça esportiva atleticana.

Liderados pelo ex-vereador Luizão Stellfeld e pelo vereador Felipe Braga Côrtes (PSDB) – ambos membros do Conselho Deliberativo coxa-branca –, eles apresentaram um substitutivo ao projeto de lei da prefeitura sobre o potencial construtivo especial para a Copa que será votado nos dias 26 e 27 de outubro.

O argumento dos coritibanos é que o Couto Pereira também precisa dos benefícios dados ao Joaquim Américo para servir de campo de treinamento no período da Copa. O clube também deseja receber amistosos antes do torneio da Fifa.

"Não estamos querendo nada demais. Só o que foi ofertado ao Atlético, que seja para o Coritiba também", alega Stellfeld. "Recebi pelos vereadores e já falei com o pessoal do Ippuc (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba). É preciso fazer tudo de maneira igual", afirma Côrtes.

A prefeitura, no entanto, não entende desta forma. Segundo Cléver de Almeida, presidente do Ippuc, e Suely Hass, secretária municipal de Urbanismo, o pedido do Coritiba não é procedente. Mesmo assim, deve ser debatido nas comissões que prepararão o projeto para votação.

"Está sendo feito [a cessão de potencial construtivo] para um evento que é a Copa. Não para um clube. Se outro estádio tivesse sido escolhido, poderia ser o beneficiado", argumenta Suely.

A utilização da moeda virtual imobiliária para a adequação dos locais de treinamentos não está descartada. Porém nem foi discutida até agora. "Ainda não está estabelecido quais serão os campos de treino. Não podemos falar em cima de hipóteses. Agora, o clube que está participando do projeto Copa do Mundo é o Atlético. Se lá na frente entender-se que é necessário fazer para outros, que seja feito. Até porque a exigência para campo de treinos é bem menor", diz Almeida.

Durante mais de três horas, integrantes da prefeitura e do comitê paranaense da Copa foram sabatinados com questionamentos de vereadores e de 20 entidades de classe sobre o andamento do processo para o recebimento do Mundial em Curitiba.

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