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Alex Mineiro (esq.) disputa a bola com Wesley: ídolo não mostrou bom rendimento desde que voltou à Baixada, aumentando a lista de insucessos da linha de frente do Furacão | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Alex Mineiro (esq.) disputa a bola com Wesley: ídolo não mostrou bom rendimento desde que voltou à Baixada, aumentando a lista de insucessos da linha de frente do Furacão| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo
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O ataque do Atlético é o menos eficiente do clube desde quando o Nacional é disputado por pontos corridos. De 2003 para cá, a média de gols do Furacão na disputa, que já foi de 2,02 gols por partida em 2004, caiu para 1,09 na atual edição.

A campanha fraca do time da Baixada, muito se justifica pelo pífio desempenho ofensivo. In­­comodando pouco as defesas ad­­versárias, o Rubro-Negro ainda corre risco de rebaixamento. Está em 15.º lugar com 40 pontos.

Na parte baixa da tabela na classificação, o time da Baixada também está mal colocado quando o assunto é o número de gols anotados. Após 33 rodadas, os atleticanos marcaram 36 gols. No quesito, estão à frente apenas do re­­baixável Santo André ( que fez 35).

"Sob a minha direção ainda me­­lhorou bastante esse desempenho. Estamos próximos de 1,5 gol por partida desde que cheguei. Antes disso, era menor do que um gol por jogo. Mas lógico que ainda não é o ideal", admitiu o técnico Antônio Lopes, sobre o retrospecto de 1,31 gol por rodada desde que ele está no comando – 21 gols em 16 jogos.

As poucas bolas na rede do Ru­­bro-Negro explicam-se pelas apostas erradas da diretoria. Se não bastasse a contratação de Alex Mineiro, ídolo que ainda não justificou o retorno à Bai­­xada, outros quatro avantes fo­­ram contratados e já dispensados durante o ano – Lima, Jorge Preá, Eduardo e Zulu.

A crise do ataque do Furacão não para por aí. Artilheiro do Pa­­ranaense e goleador da equipe na temporada (19 gols, mas só dois no Brasileiro), Rafael Moura está afastado do grupo principal desde o fim de julho. Os jovens Wallyson e Patrick alternam bons e maus mo­­mentos. Rodrigo Tiuí e Brasão (que está machucado desde que foi contratado) ainda não conseguiram mostrar algo.

A derrota por 2 a 0 para o Avaí, no sábado, foi a 10.ª partida no Brasileiro em que o Atlético não mar­­cou gols. A inoperância na criação das jogadas de ataque e o aproveitamento ruim nas poucas vezes em que a bola chegou na frente foram apontadas como justificativas para o novo zero no placar.

"Estava muito isolado na frente. Nosso meio não funcionou e es­­távamos apáticos, com um meio de campo quieto. Nosso ti­­me estava com os jogadores muito longe um do outro. Tenho certeza que o professor Lopes vai arrumar isso para o jogo com o Goiás", afirmou o centroavante Patrick, titular nas duas últimas rodadas, já projetando a partida do próximo domingo, contra o Goiás, na Arena.

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