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Presisonado, Cristóvão Borges deixa o comando do Vasco | Marcelo Sadio/ Vasco.com.br
Presisonado, Cristóvão Borges deixa o comando do Vasco| Foto: Marcelo Sadio/ Vasco.com.br

Dinamite tentou permanência

Depois de pouco mais de um ano como técnico do Vasco, Cristóvão Borges pediu demissão nesta segunda. O presidente Roberto Dinamite tentou argumentar para manter o treinador, mas não conseguiu. A pressão da torcida foi determinante.

"Deixo aqui meu agradecimento a tudo que essa torcida proporcionou a mim enquanto estive aqui. Eles torcem e gostam, mas nem sempre concordam com futebol", disse, nesta segunda, o ex-técnico vascaíno. "Tomei essa decisão sozinho, não tive o apoio de ninguém. Nem da minha família, nem do Ricardo, e a diretoria também tentou conversar. Mas sou eu que estou vivendo esse momento, achei que essa fosse a hora".

O treinador e o presidente do clube, Roberto Dinamite, foram os principais alvos da torcida após a goleada para o Bahia. "Deixo aqui meu agradecimento especial ao grupo de jogadores. Eles são maravilhosos, acredito neles e sei que vão dar a volta como já fizeram porque têm capacidade para isso", disse.

A goleada sofrida neste domingo (9) diante do Bahia, por 4 a 0, em pleno São Januário, custou o cargo do técnico Cristóvão Borges no Vasco. Nesta segunda-feira (10), o presidente Roberto Dinamite convocou entrevista coletiva e anunciou que o treinador, bastante criticado pela torcida cruzmaltina, pediu demissão.

Borges comandava o clube desde o acidente vascular cerebral (AVC) sofrido por Ricardo Gomes no meio do Campeonato Brasileiro do ano passado. Diante da expectativa pela recuperação de Gomes, Cristóvão era tratado como interino, até que foi efetivado no cargo já neste ano.

O treinador vinha pressionado no cargo desde o fim do primeiro turno do Campeonato Brasileiro deste ano, quando perdeu dois clássicos seguidos. Ao todo, o Vasco venceu apenas uma das últimas oito partidas disputadas, aproveitamento considerado insuficiente para um time que estava na briga pelo título.

No domingo, após a goleada sofrida diante do Bahia, Cristóvão havia evitado falar sobre o seu futuro. "Não conversei com ninguém da diretoria. No vestiário, estava acompanhado da minha comissão técnica", destacou o técnico, ao ser questionado sobre uma eventual conversa com os dirigentes do clube.

Sem Borges, o Vasco tenta a recuperação na rodada do meio de semana, quando enfrentará o combalido Palmeiras, na quarta-feira. Na zona de rebaixamento, o time paulista vem de derrota por 3 a 0 para o vice-líder Atlético-MG, no fim de semana.

"Vida que segue vamos continuar trabalhando". Ele dirigiu a equipe em 78 partidas - com 41 vitórias, 18 empates e 19 derrotas.

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