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Chateado com a desconfiança do presidente do patrocinador, mas orgulhoso da defesa feita por todo o grupo, Cuca procurou ser o mais sucinto possível ao falar sobre as especulações que envolvem uma troca de comando no Fluminense.

Ciente de que o nome de Muricy Ramalho circula nos bastidores do clube, o treinador evita demonstrar irritação e admite que, diante da eliminação precoce no Estadual, rumores de demissão são normais.

"Estou aqui fazendo o meu trabalho da melhor forma. Desde o dia que cheguei dou o meu máximo. Acho que as coisas evoluíram e ainda podem evoluir. Tivemos algumas infelicidades e a dor maior é de não ter chegado nas finais de turnos. Isso que dá margem para especulação".

Defendido publicamente por quase todo o elenco, que pediu sua permanência independentemente de resultados, o comandante tricolor disse que a atitude é fruto da união estabelecida ao longo dos oito meses no comando da equipe.

"Sempre tem um lado bom da história, né? Os jogadores sabem que o ambiente é bom, que eu tenho ser coerente e ser profissional".

O desejo de Celso Barros em contar com Muricy Ramalho, inclusive, reacendeu uma polêmica envolvendo os dois técnicos em 2009. Então no São Paulo, Muricy afirmou que Cuca postulou seu cargo quando estava prestes a ser demitido do Flamengo e o acusou de falta de ética. O tricolor, no entanto, se esquivou mais uma vez de polêmicas.

"Não quero falar sobre isso aí. Prefiro me manter no que acontece no campo. Não quero expor ninguém".

Mantido no cargo, Cuca prepara a equipe para encarar Portuguesa, quinta-feira, no Maracanã, pela partida de volta das oitavas de final da Copa do Brasil. O Fluminense tem a vantagem do empate para garantir a classificação.

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