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O curitibano Cuca acompanha de longe as ambições dos times conterrâneos | Jorge Gontijo/ Estado de Minas
O curitibano Cuca acompanha de longe as ambições dos times conterrâneos| Foto: Jorge Gontijo/ Estado de Minas

O técnico curitibano Cuca pode participar a distância do desfecho do Brasileiro da dupla Atle­­tiba. Após salvar o Atlético-MG do rebaixamento, o jogo dele amanhã em Minas Gerais, contra o Cruzeiro, terá reflexos na sua cidade natal. E ele acredita e torce para que tanto Atlético quanto Coritiba conquistem seus objetivos: a fuga do rebaixamento e a vaga na Libertadores, respectivamente.

A salvação do Rubro-Negro com a classificação do Coxa ao mesmo tempo formam um cenário possível somente com uma combinação de sete resultados.

Primeiro, o Atlético teria de vencer o Coritiba e torcer para o time de Cuca superar a Raposa e o Ceará perder para o Bahia. Para o Coxa se classificar com uma derrota, depende do In­­ter­­nacio­­nal perder o Grenal, o Figueirense ser batido pelo Avaí, o São Paulo não superar o Santos e, finalmente, o Bota­­fogo não vencer o ­­Flu­­­­minense.

Ainda assim, Cuca acredita. "Acho que tem como as coisas darem certo assim. No futebol, tudo é possível e nada impede essas combinações de acontecerem", afirmou Cuca.

E se depender do Atlético-MG, não faltará empenho para um dos resultados se concretizar. Porém ele evita falar em jogar para rebaixar o rival Cru­­zeiro. "Sou profissional do Atlético-MG e a primeira missão cumprimos, que é salvar do rebaixamento. Agora temos ou­­­tra missão que é da Sul-Ame­­ri­­cana e a classificação passa pela vitória. Te­­mos de pensar no que é bom para a gente e não no que é ruim para eles", prega o treinador, que passou recentemente pela Toca da Ra­­posa.

O técnico paranaense analisa a dupla Atletiba e é solidário à dura missão de Antônio Lopes no Furacão. "O Coritiba vive um ano mágico, vencendo 24 partidas seguidas, sendo campeão paranaense, pegando final da Copa do Brasil. O Atlé­­tico vive um ano difícil, como foram os últimos, so­­­frendo ameaça de rebaixamento. Sei o sofrimento que o Antônio Lo­­pes está passando. É bastante pressão", disse o treinador.

E o peso de jogar para não cair tem sido comum na carreira de Cuca. Além dos trabalhos mais recentes com o Atlético-MG e com o Fluminense em 2009, ele pegou o São Caetano em 2006, e o Goiás em 2003.

O técnico quer evitar a pecha de bombeiro e se focar em trabalhos completos. "O ideal é pe­­gar um time desde o começo e tocar, dar seu padrão. Nesta situação, o desgaste é grande, o sofrimento é enorme. A pressão é incrível e não resta cabelo na cabeça. Começar um trabalho dá chance de desfrutar de um jogo melhor, como no Botafogo. Pegar time ameaçado demora até um mês para encaixar o jogo", concluiu.

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