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Vialle nega conversa com Alexandre

A diretoria do Coritiba não nega que está atrás de reforços para a seqüência da Série B, mas por enquanto descarta o nome do atacante Alexandre Bambu, que defendeu o clube em 2005 e foi negociado com o Al Nasser, da Arábia Saudita, durante o Brasileiro daquele ano.

"Pode ser que amanhã [hoje] o Alexandre seja contratado, mas por enquanto não existe absolutamente nada e eu nem sei onde esse jogador está", disse o coordenador de futebol João Carlos Vialle.

Há dois anos, a saída de Alexandre foi apontada pelo então treinador Cuca como um dos principais motivos pela derrocada alviverde na competição. "Temos até a metade de setembro para definir algum novo nome. Eu, pessoalmente, acho que não precisamos de ninguém, mas existem outros dirigentes do clube que podem fazer algum contato", revelou Vialle. (RL)

O empate do Coritiba por 1 a 1 com o Gama, na terça-feira, causou um efeito anormal, ontem, para uma equipe que ocupa o segundo lugar da Série B. Boatos sobre a saída do técnico René Simões, do vice-presidente André Ribeiro e do coordenador de futebol João Carlos Vialle se espalharam durante todo o dia.

Notícias desencontradas circulavam desde o fim de manhã, dando conta que René havia pedido demissão após uma forte discussão com Ribeiro ainda no vestiário do Couto Pereira momentos depois do jogo com os candangos.

Até uma entrevista coletiva de toda cúpula alviverde foi solicitada pelo presidente Giovani Gionédis. Logo em seguida o dirigente cancelou o encontro. A conferência com a imprensa seria para anunciar a saída do treinador, que só teria sido desistido da idéia de se demitir depois de almoçar com Vialle.

"Isso é mentira. Esqueçam essa boataria", pediu Gionédis. "Aconteceram problemas sem importância após o jogo e minha função é a de apagar incêndios", ponderou Vialle. "Problemas internos resolvem-se internamente", minimizou René.

No fim da tarde, em contato telefônico, Gionédis negou todas as informações e ainda fez um convite inusitado à reportagem, para assistir à reunião do Conselho Administrativo do clube que ocorreria às 18 horas.

"Só para você ver que essa reunião é de praxe e não tem nada a ver com saída de técnico ou dirigente", disse GG. O convite foi aceito.

Na presença de Vialle e dos outros sete membros da diretoria executiva coxa-branca (entre eles André Ribeiro, que garantiu não estar se afastando do clube), Gionédis deliberou sobre vários assuntos como parcelamento de dívidas com empresas e com um ex-funcionário do clube: Paquito, auxiliar e técnico na década de 90 que ganhou uma ação trabalhista na Justiça e vai receber cerca de R$ 700 mil (parcelados em 20 vezes) para evitar a penhora do dinheiro vindo do Clube dos 13.

Também foram feitas avaliações do plano de sócios e do resgate das cadeiras perpétuas. A discussão sobre o recente contrato com a empresa Craques, que é a responsável pelas peneiradas no CT da Graciosa, encerrou os assuntos antes do prato principal do encontro: o futebol.

A palavra foi passada para Vialle. Segundo o coordenador, não havia motivos para a apreensão coletiva de ontem por causa da posição do Coxa na tabela. René Simões comanda normalmente o coletivo de hoje no Alto da Glória visando o jogo contra o Ituano, no sábado, mais uma vez em casa.

"Está tudo tranqüilo. Jogaremos no sábado e já viajamos no domingo para enfrentar o São Caetano (na terça-feira)", assegurou. "Não há motivo para terra arrasada no Coritiba. Isso é para quem está na zona de rebaixamento", afirmou Gionédis, cutucando o rival Atlético após algumas cobranças sobre o trabalho de René durante a reunião, como as mudanças constantes no time e a improvisação de jogadores.

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