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Curitiba foi incluída ontem no segundo escalão das candidatas a sub-sede da Copa do Mundo de 2014. Enquanto Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre receberão os representantes da Fifa para impressioná-los in loco com suas estruturas, belezas e propostas, a capital paranaense terá de se desdobrar para convencer através de vídeo ser capaz de receber jogos do Mundial.

As dicas para seduzir a Fifa a partir da próxima semana, quando dez integrantes da entidade chegam ao país, foram repassadas ontem pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. O encontro reuniu representantes das 18 cidades interessadas. O Brasil quer 12 palcos e, por enquanto, apenas 10 estão garantidos.

Andréa Fort, assessora de gabinete da Paraná Esporte, que estava no Rio por causa do Parapan, representou o estado às pressas após uma série de desencontros na quinta-feira para a formalização do convite.

Além das cinco capitais a serem visitadas, estão na mesma situação de Curitiba: Belém, Campo Grande, Cuiabá, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Recife/ Olinda, Rio Branco e Salvador.

Essas 13 candidatas terão menos de uma semana para tentar mudar de status e ganhar pontos na concorrência. Quinta-feira começarão as apresentações no Rio de Janeiro. Os representantes da Região Nordeste serão os primeiros a mostrar através de vídeos em inglês as potencialidades de receber as seleções em 2014.

Se o calendário esboçado ontem for cumprido, na sexta-feira será a vez de Curitiba e Florianópolis. "É um tempo exíguo", reconheceu o secretário estadual de Turismo do Paraná, Celso Caron. Ele é o designado do estado para preparar a apresentação. Uma reunião com representantes do município e do Atlético, cujo estádio foi pré-indicado, está marcada para segunda-feira a fim de traçar as estratégias de convencimento da Fifa.

"Não acho que Curitiba saiu atrás. O potencial da cidade para receber grandes eventos é conhecido e seguimos como forte candidata", afirmou o secretário municipal de Turismo, Luiz de Carvalho.

A CBF justificou a escolha das visitadas por questão logística. Mas a garantia de que elas não seriam privilegiadas caiu por terra com a antecipação do eixo Rio-São Paulo, independentemente da Fifa, como palco dos jogos de abertura e encerramento do Mundial.

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