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Harumi vai se juntar a outra paranaense na seleção: Ethiene Franco (foto) | Brian Snyder/ Reuters
Harumi vai se juntar a outra paranaense na seleção: Ethiene Franco (foto)| Foto: Brian Snyder/ Reuters

Por pouco a curitibana Ha­­rumi de Freitas não perdeu, ontem, a maior oportunidade da carreira: a de fazer parte da seleção brasileira de ginástica artística na Olimpíada. Além de ser confirmada no último dia para alterações nas equipes, Harumi, que assume a vaga de Adrian Gomes, cortada por uma lesão na vértebra, havia acabado de chegar ao aeroporto de Heathrow, para retornar ao Brasil, quando os dirigentes da Confederação Brasileira de Ginástica telefonaram para avisá-la que competiria nos Jogos.

Com a convocação de Ha­­rumi, o Paraná empata com Minas Gerais como terceiro estado que mais cedeu atletas à delegação brasileira em Londres: 20 no total.

"Eu estava quase dentro do aeroporto. Se eu estivesse dentro do avião, ia dar um jeito de parar e descer", brinca a ginasta, que, como reserva da equipe, estava treinando à parte em Ipswich, nos arredores da capital inglesa, onde a seleção fez a aclimatação.

Apesar da alegria de par­­­ticipar de sua primeira Olím­­piada, Harumi diz ter vivido uma mistura de sentimentos ao ser confirmada na equipe. "Fiquei feliz e triste ao mesmo tempo pela Adrian ter se machucado. Mas aí, pensei: agora tenho que focar", enfatiza a ginasta de apenas 17 anos – é a segunda atleta mais nova do Brasil em Londres, atrás apenas da canoísta Ana Sátila, quase um ano mais jovem.

Do aeroporto, Harumi foi direto para o Crystal Palace, base de treinamento da delegação brasileira em Londres. Além do treino de ontem, a curitibana fará apenas mais um trabalho leve hoje, antes da estreia domingo. "Como o Crystal Palace não tem aparelhos, fiz mais um trabalho físico hoje [ontem], além de exercícios em uma trave improvisada", afirma a ginasta, que espera competir na trave e salto, além da prova por equipe.

2016

Harumi espera fazer de Lon­­­­dres o início adiantado do ciclo olímpico para o Rio-2016. "Quero aprender com as mais velhas a focar nesse tipo de competição para chegar preparada em 2016", confia Harumi, que em 2010 foi a única brasileira nos Jogos Olímpico da Juventude, em Cingapura.

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