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O atacante Dagoberto adianta o expediente enquanto aguarda a liberação oficial para vestir a camisa do São Paulo. Impedido de assinar com o novo clube por trâmites burocráticos, o ex-atacante rubro-negro aproveitou a segunda-feira para realizar exames médicos no Hospital do Coração, em São Paulo. A informação foi divulgada pela imprensa paulista.

A confirmação do acerto há muito esperado deve ocorrer hoje. Após se desligar do Rubro-Negro através de uma decisão judicial e do pagamento em juízo da multa rescisória de R$ 5,4 milhões, a apresentação do atleta no Morumbi é questão de horas.

A assinatura do contrato depende da confirmação do depósito – efetuado na última quarta-feira – através de oficio do Tribunal Regional do Trabalho. Essa declaração será enviada à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializando o fim do vínculo.

"O Tribunal tem de 24 a 48 horas para se posicionar e isso deve acontecer amanhã (hoje)", explicou o advogado de Dagoberto, Fernando Barrionuevo. O feriado da Semana Santa atrasou a liberação do jogador em uma semana.

Mesmo com todas as evidências, o São Paulo insiste em manter o suspense. Segundo a diretoria paulista, o pedido para a realização dos exames médicos não saiu do Morumbi.

Os cuidados seriam por causa da promessa do Atlético de acusar formalmente o clube de ter aliciado o atacante. A cúpula paranaense também reclama do assédio são-paulino a atletas das categorias de base.

Com relação a Dagoberto, o departamento jurídico do Atlético, através do advogado Diogo Braz, informou ontem que aguardará o julgamento do recurso interposto no processo. O clube requer o prolongamento do vínculo com o atleta por mais 98 dias. Caso vença, essa extensão empurraria a vigência da multa rescisória de R$ 16,3 milhões até 7 de julho, quando então o contrato entraria no último ano em vigor. Pela decisão atual da Justiça do Trabalho a cláusula penal foi reduzida no último dia 29 de março.

Após reinar como ídolo com a camisa rubro-negra, Dagoberto será o quinto atacante do elenco principal do São Paulo. O clube já conta com Leandro, Marcel, Borges e Aloísio. O último também personagem de uma disputa jurídica com o Furacão.

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