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Se dependesse apenas de sua vontade, o atacante Dagoberto estaria em campo no jogo de amanhã entre Atlético e Palmeiras, na Arena. Mas a expectativa de retornar ao time foi frustrada pelo veto do departamento médico. Segundo o clube, o atleta ainda está na fase final de recuperação da lesão muscular na coxa direita e, durante o recesso para a Copa, será submetido a um trabalho especial de fortalecimento.

"Estou me sentindo bem para jogar, mas infelizmente não fui liberado", lamentou o atacante, que desde a partida de quarta-feira contra o Cruzeiro vem tentando convencer os médicos e o técnico Givanildo Oliveira de que poderia estar em campo. Sem jogar desde a vitória sobre o Santa Cruz, dia 14 de maio, ele achou estranho o veto porque o resultado do último exame lhe daria condições normais.

O Atlético diz se tratar apenas de cautela. A decisão teria sido tomada em conjunto por Givanildo e o departamento médico. "Ele já vem pedindo para jogar desde o começo da semana, mas achamos melhor não. É uma opção mesmo. Não achamos legal colocá-lo agora e correr riscos", explicou o treinador.

Ele ressaltou que, em uma situação normal, não abriria mão do jogador. Desde o início do campeonato Giva vem lamentando a cada partida que não pode escalar Dagoberto – recuperando-se de uma artroscopia no joelho esquerdo, o atacante não esteve à disposição nas três primeiras rodadas, voltou na derrota para o Internacional e se lesionou novamente no jogo seguinte.

Cabe lembrar que qualquer problema que acontecesse com Dago na partida de amanhã poderia complicar uma possível venda do jogador. Caso não saia o acordo para a renovação de seu contrato, seria mais vantajoso para o Atlético negociá-lo antes do dia 23 de julho. Nessa data o compromisso do atacante entra no último ano de vigência e a multa rescisória para transações nacionais cai para R$ 5,4 milhões (20% do valor original).

Enquanto Dagoberto segue fora, outro atacante retorna depois de bastante tempo ao time titular. Mas o problema de Dênis Marques era outro: má fase. A última vez que ele começou jogando foi na derrota para o Fluminense, na primeira rodada. Reconquistou a confiança de Givanildo ao marcar o gol da vitória sobre o Juventude, que quebrou o jejum de 108 dias sem ganhar na Arena, e entrou bem no empate com o Cruzeiro.

Dênis ganhou a vaga de Herrera. Depois da contusão de Pedro Oldoni, o colombiano foi o camisa 9 nas três últimas rodadas e não conseguiu fazer nenhum gol.

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