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O atacante Dagoberto abriu o jogo. Na véspera de a sua multa rescisória com o Atlético Paranaense cair para R$ 5,4 milhões, o jogador disse que deseja atuar no São Paulo e a rivalidade entre a diretoria tricolor e a do Furacão é a razão para a demora de um acordo.

- Coloquei metas na minha vida. Não sou burro. Quais são os melhores clubes do Brasil, hoje? Tenho objetivos, e o de agora é jogar no São Paulo - admite o atacante.

A partir desta quinta-feira (29), como o vínculo do atacante entrará no quinto ano, a multa sofrerá redução automática. Desde dezembro, o presidente são-paulino Juvenal Juvêncio e Mário Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, negociam o futuro de Dagoberto.

O Tricolor alega já ter oferecido os R$ 5,4 milhões e diz que pretende esgotar todas as chances de um acordo com os paranaenses. Porém, nem Dagoberto acredita nessa hipótese.

- O grande problema é que é o São Paulo. Se fosse outro clube, poderia estar tudo resolvido. Mas eles já tiveram um problema com o Aloísio e todo mundo viu o que aconteceu - diz Dagoberto, em referência à disputa judicial entre Tricolor e Furacão pelo ex-companheiro, vencida pelo clube paulista.

Nesse período, o atacante ouviu propostas de clubes de fora, como o Hamburgo (ALE), e brasileiros, como o Internacional. Dagoberto deseja seguir no Brasil para recuperar o prestígio que tinha no início da carreira, e escolheu o São Paulo como destino. A própria diretoria do Inter reconheceu no início do ano que o atleta deve mesmo jogar no Morumbi.

De acordo com a lei, somente as partes envolvidas (Dagoberto e o Atlético) podem pagar a multa rescisória. O mais provável é que o Tricolor entre num acordo com o jogador para o depósito do valor. A intenção é resolver tudo até a próxima semana. Enquanto isso, as brigas judiciais continuam. O Furacão ameaça denunciar o São Paulo por aliciamento e o atleta quer anular a decisão que ampliou seu vínculo com os paranaenses por 250 dias.

Jogador é cortado da partida nos EUA

Para piorar a situação nada amistosa de Dagoberto com a diretoria do Atlético, um corte do jogador da lista de convocados para o amistoso contra o FC Dallas promete render.

Um comunicado oficial exigia sua apresentação no Centro de Treinamento na manhã de terça-feira. O atacante cumpriu a ordem e, ao subir no ônibus da delegação, foi informado de que estava cortado. Com receio da acusação de corpo mole, o atacante disse que só deixaria a delegação com outro comunicado, o desconvocando.

Nesta quinta-feira (29), o atleta concederá uma entrevista coletiva para reclamar do tratamento recebido.

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